Rui Car
26/05/2024 22h07 - Atualizado em 26/05/2024 22h10

Luciano Hang e Havan são usados em golpe com inteligência artificial sobre doações ao RS

Em um vídeo, a voz e a imagem de Hang foram manipuladas

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Foto: Divulgação

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O empresário Luciano Hang, dono da Havan, foi usado para aplicação de golpes envolvendo doações para o Rio Grande do Sul. Os golpistas utilizaram ferramentas de inteligência artificial para cometer o crime. O caso foi tema do Fantástico, da TV Globo, neste domingo (26). 

 

Em um vídeo, a voz e a imagem de Hang foram manipuladas. Na publicação, o dono da Havan anunciava a venda de todo estoque de ar-condicionado por apenas R$ 149. O conteúdo afirmava que o dinheiro arrecadado com as vendas seria doado para ajudar as vítimas das enchentes do Rio Grande do Sul. Entretanto, quem comprou nunca recebeu a mercadoria. 

 

Outro vídeo nas redes sociais mostrava Hang dizendo que “nós vamos doar produtos de nossa loja que sofreram alguma avaria e não podem mais ser vendidos”. As falas, porém, foram criadas por inteligência artificial.

 

O empresário se manifestou e afirmou que utilizam a imagem dele e da empresa para o crime. 

 

A voz é minha, mas é tudo falso. Ou seja, as pessoas precisam, quando virem uma oferta muito boa, checar no site oficial da empresa ou da pessoa, e lá bater se aquela informação realmente é válida“, ressalta.

 

Segundo o dono da Havan, mais de cinco mil consumidores que acreditaram nos anúncios falsos deram queixa nos últimos 20 dias. Luciano diz que a empresa já identificou e tenta derrubar cerca de 600 sites falsos.

 

Outros crimes em SC

 

Na última sexta-feira (24), policiais do Rio Grande do Sul cumpriram mandados em uma cobertura de luxo, alugada por R$ 30 mil, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. O alvo principal era um adolescente de 16 anos.

 

As investigações citam que ele criava vaquinhas virtuais, supostamente para beneficiar os desabrigados das chuvas, mas o dinheiro era desviado para a conta dele. O adolescente e outras duas pessoas serão investigados por estelionato e lavagem de dinheiro.

 

Fonte: Lucas Koehler / Diário Catarinense / NSC Total
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