O Objeto Espacial brilhante, avistado por populares no céu do Alto Vale, entre a noite de terça (19) e madrugada desta quarta-feira (20) foi possivelmente “descoberto”.
O fotógrafo Franciel Andrade, de Ituporanga, entrou em contato com a Equipe de Jornalismo da Rádio Educadora na tarde desta quarta-feira (21) para falar sobre o fenômeno.
Segundo Franciel, ele recebeu várias fotos e vídeos sobre um ponto brilhante que várias pessoas viram no céu em diferentes pontos da região. Pessoas relatavam que o seu brilho tinha muita intensidade, mas foi sumindo com o passar do tempo até desaparecer no horizonte.
Franciel decidiu ir atrás de informações junto a amigos da área de astronomia, e concluiu de tratar da estrela Sirius.
Sirius é a mais brilhante estrela do céu noturno. Sua magnitude aparente – a forma de calcular quão brilhante é um astro em relação ao outro – é de -1,46. Localizada na constelação de Cão Maior, pode ser vista de qualquer ponto da terra, sendo por isso uma das estrelas mais próximas ao nosso planeta.
A sua estrela vizinha mais próxima é Prócion, à distância de 1,61 pc ou 5,24 anos-luz, com um espectro de tipo A0 ou A1 e uma massa cerca de 2,4 vezes maior que a massa do Sol.
Sirius é uma estrela binária de duas estrelas brancas orbitando entre si a uma distância de 20 unidades astronômicas, aproximadamente a distância entre o Sol e Urano, com um período de 50,1 anos. A estrela mais brilhante denominada. A idade do sistema foi estimada em 230 milhões de anos. Acredita-se que no início de sua formação, o sistema tinha duas estrelas azuis orbitando uma a outra.
Quanto mais brilhante uma estrela, menor o seu valor de magnitude. Como comparação, o Sol tem magnitude aparente de -26,74, a da Lua é -12,6 e a magnitude de Canopus, a segunda estrela mais brilhante, é de -0,72. O próprio nome “Sirius”, indica a importância desse astro: é derivado da palavra grega ‘seirious’, que significa brilhante.
O brilho intenso de Sirius contribuiu para que nas mais diversas partes do mundo, uma vasta mitologia fosse atribuída a estrela.
Ainda sobre o caso, não se descarta possibilidade de ter sido lixo espacial.