Rui Car
17/05/2019 09h55 - Atualizado em 17/05/2019 09h52

Marcadas audiências com acusados de assalto a bancos em Mirim Doce

Relembre o caso

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Nos próximos dias devem ser realizadas audiências com os acusados de envolvimento nos assaltos a uma cooperativa e um banco em Mirim Doce em março. As datas não foram divulgadas para garantir a segurança do local, e evitar tumultos e até fuga dos quatro réus que permanecem presos.

 

O advogado Nathan Luiz Franz, que representa um dos acusados, afirma que eles estão respondendo por associação criminosa e alguns roubos na região. “De acordo com as informações do Ministério Público de Taió, em colaboração com da Polícia Militar e Polícia Civil, estão sendo investigados quatros indivíduos por associação criminosa e alguns roubos na região. Segundo a denúncia, supostamente, eles teriam cometido esses delitos na região, como o roubo de um veículo na cidade de Salete e algumas situações que aconteceram em Mirim Doce, tratando-se de um um roubo na Cresol e Banco do Brasil. Isso é o que em tese está sendo investigado nesse processo criminal desses quatro réus”, explicou.

 

Questionado sobre as teses de defesa ele esclareceu que nesse caso todos os envolvidos possuem advogados diferentes. “O que eu posso falar seria a respeito da situação do meu cliente. Hoje a Constituição Federal é bem clara no sentido de que deve ser garantido o direito de defesa de qualquer cidadão e nenhum cidadão está salvo de sofrer um processo criminal, até porque em casos que podem acontecer e fugir da nossa normalidade, como por exemplo um acidente de transito. São situações que as pessoas podem passar em algum momento da vida”, finalizou.

 

Relembre o caso

O assalto aconteceu por volta das 11h do dia 1º de março- no centro de Mirim Doce. De acordo com informações da PM, os criminosos trocaram de carro na fuga em um trecho da BR-470, próximo à cidade de Otacílio Costa. No local, eles incendiaram um veículo Chevrolet Onix e atravessaram um veículo Kia Cerato na pista. A polícia informou ainda que ambos os carros teriam placas falsas.

 

Em março o comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar de Rio do Sul, tenente-coronel Renato Abreu comentou que os indícios eram de que a ação teria sido feita por uma quadrilha especializada em assaltos desse tipo e que foi um ato planejado.

 

Os criminosos teriam atravessado um caminhão na estrada que liga Taió a Mirim Doce para dificultar a chegada dos policiais e espalhado objetos perfurantes na saída da cidade para a BR-470. Os homens chegaram a levar o gerente da cooperativa de crédito como refém, mas ele foi libertado na sequência.

 

 

Por: Tatiana Hoeltgebaum

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