Rui Car
06/06/2017 19h48

Mirim Doce: acesso a Taió pelas Margens Direita e Esquerda está comprometido

Nível máximo do rio Taió no município foi de 1 metro e 70

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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Moradores de Mirim Doce que precisam ir a Taió têm como principal acesso hoje a BR-470. É que as estradas das Margens Direita e Esquerda ainda estão interditadas nesta terça-feira, dia 06, por causa de alagamentos. Há pontos com até 80 centímetros de água sobre a pista, segundo a Defesa Civil municipal. “Pode ser que até o início da noite a quantidade de água diminua. Mas, por enquanto, nem veículos maiores estão se arriscando em fazer a travessia”, orienta o coordenador da defesa Civil, Adir Tibes Granemann.

 

Na semana passada choveu em Mirim Doce 156 milímetros. Nas últimas 24 horas foram cerca de 50 milímetros. No sábado, dia 03, o nível do Rio Taió no Centro chegou a 1 metro e 70 centímetros, sendo que o normal é 80. Nesta terça a água está baixando e a marcação foi de 95 centímetros. “Choveu bastante por aqui, mas uma chuva bem distribuída. Para a água do rio começar a sair da calha e alagar as ruas do Centro teria que atingir mais de quatro metros”, explica Adir.

 

A Defesa Civil iniciou um levantamento dos estragos causados pelo acesso de chuva. Os principais estão relacionados a danos nas cabeceiras de pontes e buracos nas estradas vicinais, comprometendo o escoamento da produção agrícola e as atividades nas indústrias madeireiras. “Na margem direita, bem na encosta do rio, detectamos hoje uma rachadura de até 20 centímetros. Vamos ficar monitorando essa situação, já que a terra pode ceder e causar alguns transtornos”, destaca. Na localidade de Serra Velha ocorreram pelo menos três quedas de barreira.

 

A Administração Municipal já iniciou alguns reparos, mas para concluir depende das condições do tempo. Com o solo encharcado e com previsão de mais chuva o trabalho acaba ficando comprometido. Foram feitas também distribuição de lonas para uso na cobertura de terrenos, o que evita a infiltração da água e, consequentemente, a erosão. A Secretaria de Agricultura e a Epagri vão avaliar também quais foram as perdas registradas nas propriedades agrícolas.

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