Rui Car
29/01/2020 13h25 - Atualizado em 29/01/2020 10h22

Mortalidade Infantil cai para segundo menor índice da história em Rio do Sul

Ano de 2019 teve índice de 3,3 pontos, muito abaixo do que recomenda a Organização Mundial de Saúde

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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O índice de mortalidade infantil de Rio do Sul em 2019 teve o seu segundo melhor resultado em uma década. Com 3,3 pontos, abaixo dos 10 que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS), a capital do Alto Vale não tinha desempenho tão bom desde o ano de 2010, quando o índice foi de 2,7.

 

Do total de 889 crianças nascidas e residentes em Rio do Sul no ano passado, três vieram a óbito antes de completar um ano de idade. Em 2018 o índice já tinha ficado dentro do que recomenda a OMS, com 6 óbitos para 882 nascimentos e índice de 6,8 pontos.

 

Para a enfermeira obstetra do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), Janaina Willemann de Souza, pode-se relacionar a melhora dos números que retratam a mortalidade infantil com a melhora da assistência à mãe durante o pré-natal e período pós nascimento. Com a efetivação do ambulatório de alto risco, uma parceria da Secretaria de Saúde com a residência em ginecologia do Hospital Regional Alto Vale, ocorreu uma melhora da assistência prestada à mãe de gestação grave, condutas acertadas para a melhor resolução possível de cada caso.

 

“A padronização dos encaminhamentos ao alto risco, onde o médico da unidade básica de saúde e CAM conseguem formar parceria para melhor acompanhamento da gestante contribuem com esta melhora”, explica.

 

A diretora do CAM, enfermeira Caroline Soster, salienta que faz parte da agenda do setor de saúde, atividades voltadas para a qualidade de vida da mãe e do bebê. O curso de gestantes, por exemplo, teve 12 edições e 192 mães e 114 acompanhantes nos últimos três anos, recebendo lições importantes sobre cuidados durante a gravidez e o pós-parto, tanto para a própria saúde como a do bebê.

 

“Temos o espaço de acolhimento com a sala de amamentação no CAM e a constante orientação nas demais unidades de saúde sobre a importância do aleitamento materno. Oferecemos suporte e incentivamos o prolongamento do máximo possível do tempo de amamentação, como recomenta o Ministério da Saúde”, observa a diretora.

 

A Secretária de Saúde, Sueli de Oliveira, destaca que o trabalho é contínuo e envolve a organização da agenda de exames de pré-natal e também o trabalho de centenas de profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos e equipes das unidades de saúde. “Há anos estamos colocando como prioridade o atendimento de crianças. E isso se deve a capacidade e envolvimento dos profissionais de saúde pública, não só da secretaria de saúde municipal, mas de toda a cidade”.

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