Rui Car
26/11/2019 10h45 - Atualizado em 26/11/2019 10h24

Mulher é morta a facadas após registrar boletim de ocorrência contra companheiro em SC

Ele foi preso por feminicídio

Assistência Familiar Alto Vale
G1 SC

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Delta Ativa

Uma mulher de 32 anos foi morta com golpes de faca, na tarde de segunda-feira (25), no bairro Jardim Bela Vista, em Itapiranga, no Oeste catarinense. Segundo a polícia, horas antes, ela registrou um boletim de ocorrência contra o companheiro, considerado suspeito e preso pelo crime.

 

Segundo familiares, Cristiane Arenhardt foi atingida por golpes na face, tórax e pescoço. A vítima foi socorrida por volta das 15h e levada pelos bombeiros ao hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos.

 

 

Perícia realizada na casa da vítima em Itapiranga — Foto: Reprodução/ NSC TVPerícia realizada na casa da vítima em Itapiranga — Foto: Reprodução/ NSC TV

Perícia realizada na casa da vítima em Itapiranga — Foto: Reprodução/ NSC TV

 

Conforme a Polícia Civil de São Miguel do Oeste, o suspeito fugiu e foi preso por volta das 19h, em Pinheirinho do Vale (RS). Ele foi encaminhado à Unidade Prisional Avançada (UPA) de São Miguel do Oeste, onde ficará a disposição da Justiça.

 

O corpo da vítima encaminhado para São Miguel do Oeste, onde passou por necropsia no Instituto Médico Legal (IML). O velório ocorreu na capela da Funerária Bom Jesus e o enterro está previsto para as 10h30 no cemitério de Itapiranga.

 

 

Cristiane Arenhardt foi morta com golpes de faca  — Foto: Reprodução/ Redes sociaisCristiane Arenhardt foi morta com golpes de faca  — Foto: Reprodução/ Redes sociais

Cristiane Arenhardt foi morta com golpes de faca — Foto: Reprodução/ Redes sociais

 

Medidas protetivas

De acordo com a Polícia Civil, em nota divulgada durante a madrugada desta terça-feira (26), a vítima vinha sofrendo ameaças e foi orientada a requerer medidas protetivas, mas ela recusou a providência.

 

“O delegado esclarece que as medidas protetivas são instrumentos de defesa muito importantes às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. A mulher tem este poder em mãos e deve exercê-lo quando for vítima de algum ato criminoso por parte do companheiro. O delegado ressalta, também, que a mais simples ameaça é um ato grave de agressão e as vítimas não devem encarar tais fatos como algo passageiro ou que o agressor ‘irá melhorar'”, diz nota.

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