Rui Car
05/12/2021 15h33

Mulher é perseguida após reagir a cantada

Ela estava correndo quando foi abordada pelo motorista

Assistência Familiar Alto Vale
Delta Ativa

A advogada Monica Matsuo, de 41 anos, viveu uma experiência de horror no início deste sábado (4) em Blumenau, no Vale do Itajaí.

 

Durante a corrida que costuma fazer todas as manhãs, por volta das 06h30, foi abordada por um motorista, que fez uma cantada.

 

Ao reagir ao assédio, foi perseguida e quase agredida pelo homem, que portava um cassetete. A vítima fez um Boletim de Ocorrência, mas o agressor foi liberado pela polícia.

 

Segundo Monica, ela estava correndo na rua São Paulo, na esquina próxima à empresa Sênior Sistemas, quando percebeu a aproximação de um veículo Onix branco. “Ele parou o carro e abaixou os vidros das janelas para “mexer” comigo”, conta.

 

Ela reagiu ao assédio. “Eu respondi à altura, disse – ah, vai se catar”. Contrariado, o agressor passou a perseguir a mulher. Ela seguiu correndo em direção ao Giassi Supermercados, acessando a rua Antônio da Veiga.

 

Enquanto isso, o motorista deu a volta e encontrou ela novamente, quando parou o carro e desceu proferindo xingamentos à mulher. Ele ainda retornou ao carro e voltou portando um cassetete.

 

Na altura de um ponto de ônibus, localizado em frente à Universidade Regional de Blumenau (Furb), um rapaz se mobilizou para ajudar Monica. Segundo a vítima, o rapaz tentou parar o homem, que partiu para cima do jovem. Assim, os dois (Monica e o jovem) passaram a correr para buscar ajuda.

 

Em determinado momento o jovem achou uma garrafa de vidro na rua, e segundo a vítima os dois começaram uma luta. Foi aí que Monica chamou a polícia e seus familiares.

 

O abusador estava no local quando a Polícia Militar chegou. Monica conta que mesmo com os policiais no local, o agressor continuava a gesticular. “Ele me olhava com cara de ódio”, relata.

 

Monica fez um Boletim de Ocorrência, e a polícia liberou o agressor. Uma audiência foi marcada para março de 2022. A Reportagem tentou contato com a Polícia Militar e Civil neste domingo (5), mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

Fonte:ND+
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