Uma moradora de Witmarsum, de 35 anos, deu uma lição de superação ao realizar um sonho em praticar rapel na Cachoeira Cambará. Greice Dietrich ficou tetraplégica em 2008, depois que fraturou duas vértebras da coluna durante uma brincadeira de futebol de sabão inflável.
Desde o acidente, com a ajuda da família e dos amigos, ela se adaptou à nova rotina. Greice é profissional de educação física e escolheu o rapel para voltar a se aventurar em esportes radicais.”
Sempre fui muito esportista, sempre gostei muito de adrenalina, sempre gostei muito de estar fazendo algo diferente. Quando surge a oportunidade eu tento fazer, tento agarrar elas e me desafiar”, disse.
Foram seis minutos de pura emoção na cachoeira de 65 metros. O instrutor Norberto Weinrich, que trabalha com o esporte há 22 anos, foi quem acompanhou a descida.”
Usamos uma técnica de resgate chamada de umbilical, que ela vai presa ao instrutor. Eu realizei todo o processo de descida e ela foi digamos de ‘carona’ comigo e logicamente curtindo todo o visual, com total segurança”, explica.
Depois da experiência, Greice está planejando fazer tirolesa.
Eu acho que assim, se a oportunidade vem você não espera ter as melhores condições para você fazer uma coisa, agarra e se joga. E eu me sentindo segura, eu topo tudo”, finalizou.