Rui Car
07/10/2020 14h36 - Atualizado em 07/10/2020 14h38

Municípios são contra volta às aulas presenciais em SC em 2020

Para a Fecam, o ideal é manter o ensino remoto até o final do ano

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Saúde e Educação definiram regras para retorno das atividades presenciais nas escolas públicas e privadas (Foto: Mauricio Vieira/Arquivo/Secom/ND)

Saúde e Educação definiram regras para retorno das atividades presenciais nas escolas públicas e privadas (Foto: Mauricio Vieira/Arquivo/Secom/ND)

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A Federação dos Municípios de Santa Catarina (Fecam) é contra a volta às aulas presenciais em Santa Catarina. Para a Fecam, o ideal é manter o ensino remoto até o final de 2020 “para que se possa planejar o retorno com a responsabilidade e o cuidado necessário para os mais de 750 mil estudantes das redes municipais de ensino”. 

 

As secretarias de educação e saúde publicaram portaria na noite desta terça-feira (06) com as normas para o retorno gradual a partir do próximo dia 19 de outubro nas regiões de risco moderado ou alto para o coronavírus – em azul e em amarelo no mapa de risco do estado, respectivamente.

 

A Fecam agendou uma audiência com o Ministério Público de SC e entidades para esta quinta-feira (08), às 12h30, para tratar do assunto. Em nota, a Fecam que diz que “entende ser necessário o diálogo entre as entidades ligadas à educação devido à complexidade de preparar o novo cenário de retorno de alunos, de professores, da organização de estrutura e de formato de avaliações e aproveitamento de conteúdo”.

 

Segundo a consultora em educação da entidade, Gilmara da Silva, a maior preocupação é com a qualidade do processo pedagógico. 

 

“A Federação considera que o retorno gradual, para quem comprovou dificuldade em poucos dias letivos disponíveis para encerrar o ano letivo, não representa, significativo ganho para redução das lacunas de aprendizagem ou para a superação das dificuldades apresentadas. Em função disso, a Fecam sugere que se mantenha a modelagem de oferta não presencial até o final de 2020 para que se possa planejar o retorno com a responsabilidade e o cuidado necessário para os mais de 750 mil estudantes das redes municipais de ensino”.

 

POR: RENATO IGOR – NSC

 

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