Rui Car
20/02/2023 14h14

Não recenseados em SC têm até esta segunda para ligar no Disque-Censo

Até sexta-feira (17), o Estado atingiu 7,126 milhões de catarinenses recenseados

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Foto: Divulgação

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O catarinense tem até esta segunda-feira (20) para ligar para o Disque-Censo através do número 137 para agendar a visita do recenseador. O fechamento da coleta do Censo 2022 está marcado para o dia 28 de fevereiro. O serviço está disponível das 8h às 21h30, todos os dias.

 

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Santa Catarina está em primeiro lugar no ranking nacional de produção da instituição. Até sexta-feira (17), o Estado atingiu 7,126 milhões de catarinenses recenseados, 97,1% da população estimada.

 

O IGBE informou ainda que todos os 20 municípios mais populosos do estado ultrapassaram a marca dos 100% de domicílios recenseados com base na estimativa do IBGE para este Censo.

 

Neste mês de fevereiro o Instituto continua em busca dos 135 mil domicílios com morador ausente (4,86% do total) e na busca de reverter as 47 mil recusas (1,7%).

 

Os números já levantados pelo IBGE no estado apontam que o quadro do Censo mostra um predomínio pequeno da população feminina no estado, equivalente a 50,7% do total. No Censo de 2010, este percentual era de 50,4%.

 

Das populações de povos tradicionais também tem registrado um crescimento, foram recenseados 20,7 mil indígenas, que equivale a 1,29% da população indígena nacional, e 0,3% dos catarinenses. No último Censo a população indígena catarinense era de 16 mil.

 

Outros 4,2 mil catarinenses declararam-se quilombolas, o correspondente a 0,33% dos 1,29 milhão de brasileiros quilombolas, e 0,06% da população do estado.

 

O Censo também identificou que 105 mil catarinenses vivem em aglomerados subnormais, equivalente a 0,73%. Os maiores índices estão no Amazonas (33,8%), Espírito Santo (26,2%), Amapá (23,6%), Pará (17,8%) e Rio de Janeiro (12,5%). Em relação à população estadual o número equivale a 1,49% dos catarinenses.

 

Por que é importante responder ao Censo?

 

O IBGE reforça que, mais do que uma obrigação, responder ao Censo é um ato de cidadania. Além do cálculo da distribuição do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), os dados servem de base para elaboração e reformulação de políticas públicas mais assertivas como o direcionamento de investimentos em saúde, educação, infraestrutura e programas sociais.

 

Fonte: ND+
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