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O Secretário de Estado da Saúde de Santa Catarina André Motta Ribeiro cedeu entrevista ao SCC Meio-dia nesta terça-feira (30) e afirmou que “Neste momento não há liberação de festas como o Carnaval”.
O Secretário foi questionado sobre a realização do Carnaval em 2022 nas cidades catarinenses. Para Motta, ainda há tempo para avaliação da realização ou cancelamento da festa.
As festas promovidas de forma privada para mais de 500 pessoas poderão acontecer seguindo os protocolos sanitários e com as liberações necessárias.
Na entrevista, Motta destacou que “O Carnaval está muito distante ainda, são quase 90 dias até o Carnaval. Nós temos características como gestores de processo de cada passo que se dá, de cada decisão tomada, avaliarmos os impactos dessas decisões no cenário da doença do Coronavírus”.
O Secretário fez referência a flexibilização do uso de máscaras no estado e ressaltou que a partir dessa nova estratégia, os efeitos da liberação do uso das máscaras ao ar livre serão avaliados para definir as próximas medidas adotadas pelo Governo do Estado. “Tivemos a pouco tempo, na semana passada, algumas modificações nesse enfrentamento, as próximas semanas serão de análises desses impactos” afirmou.
Variante Ômicron
Motta também comentou se a nova variante do coronavírus, a Ômicron, é uma preocupação para Santa Catarina. “Até então nós não temos notícias de casos piores [da variante Ômicron] ou de aumento infectividade, ou eventual dificuldade para aqueles que estão vacinados. Ainda estamos analisando o cenário, agora, claro que uma doença dessa magnitude nós precisamos entender a pandemia que está presente entre nós” ressaltou.
Verão seguro
Segundo o Secretário o Governo está discutindo com diversas instituições com a iniciativa privada as eventuais medidas que poderão ser adotadas para o combate da pandemia e das variantes do vírus.
“Nós estamos discutindo entre colegiado do Governo e outras instituições, como por exemplo a FECAM, o COSEMS/SC, e outros órgãos, inclusive a iniciativa privada, um verão mais seguro” afirmou o gestor.
Motta também destacou que “São várias ações de monitoramento, de barreira sanitária, de exigir daqueles que vem pra cá a vacinação ou testes negativos, assim como exigem dos brasileiros quando se deslocam para outros ambientes”.
Fonte: SCC10