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Após o primeiro trimestre, marcado pela segunda onda da pandemia, houve registro de alta tanto na inadimplência quanto no endividamento das famílias. É que mostra a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic).
O mês de maio atingiu o maior patamar de endividamento das famílias desde o início do ano. Nas famílias com renda de até 10 salários mínimos, o percentual daquelas que estão endividadas em maio também foi o maior de 2021 e segue tendência de alta desde dezembro de 2020.
É claro que precisamos levar em conta que o endividamento não pode ser avaliado como algo necessariamente negativo, já que qualquer tipo de compromisso financeiro é considerado uma dívida. Por exemplo, as compras do seu cartão de crédito que ainda vão vencer são uma dívida. Ou seja, o endividamento também expressa o aquecimento do consumo e das condições financeiras.
Dívidas em atraso
Só que o levantamento aponta que a taxa de inadimplência também cresceu. A taxa que demonstra as famílias que não pagaram as dividas no período registrou alta pelo segundo mês consecutivo. E as famílias com renda de até 10 salários mínimos foram as que sofreram impacto maior em relação à inadimplência.
Tipos de dívida
O cartão de crédito continua no topo do ranking do endividamento. Dentre todos os entrevistados na pesquisa, 73,7% apontaram o cartão de crédito como maior dívida – o resultado, inclusive, é maior que a média apresentada em 2020, que ficou em 71,8%.
A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). E o levantamento completo traz também outras informações como a percepção que as famílias têm do endividamento e da inadimplência, assim como o perfil das cidades pesquisadas. Você pode acessar aqui!