De acordo com Ricardo Casagrande, titular da Delegacia Regional de Chapecó, após a perícia em equipamentos de Fabiano Kipper Mai, agressor da Escola Infantil Pró-Infância, no Oeste de Santa Catarina, “outras pessoas tinham intenções semelhantes a do jovem de Saudades“.
A declaração de Casagrande foi dada durante uma coletiva de imprensa que ocorreu na manhã desta sexta-feira (14) e teve a presença do Delegado-Geral da Polícia Civil, Paulo Koerich, e também do delegado responsável pelas investigações sobre o ataque, Jerônimo Marçal Ferreira, de Pinhalzinho.
Durante a coletiva, os delegados não detalharam quais são os Estados onde foram identificados comportamentos semelhantes ao de Fabiano Kipper Mai. O delegado-geral Paulo Koerich disse que todos os dados foram repassados para os respectivos locais. “Com isso nos pudemos, no curso das investigações, identificar outras pessoas que tinham ações no sentido vertente dessa investigação e, com essas identificações, nós repassamos [as informações] para os respectivos Estados da federação para que as providências de caráter local fossem adotadas, como de fato o foram”, afirmou.
Koerich disse ainda que as investigações foram feitas com o apoio dos órgãos de Segurança Pública de Santa Catarina, mas também houve interlocução com agentes de segurança de outros Estados, agentes federais e também internacionais. Segundo Paulo Koerich, informações foram trocadas também com o Federal Bureau of Investigation (FBI), que é o departamento de investigação e inteligência dos Estados Unidos.
O crime
Na terça-feira, 04 de maio, Fabiano Kipper Mai, de 18 anos, invadiu Escola Infantil Pró-Infância, no município de Saudades, e matou com golpes de faca duas servidoras do local e três bebês com menos de dois anos de idade. Uma criança de 1 ano e 8 meses sobreviveu ao ataque, apesar de ter sido atingida no rosto no pulmão.
O agressor ficou internado no Hospital Regional do Oeste até a ultima quarta-feira (12) e foi levado para o Presidio de Chapecó assim que recebeu alta. De acordo com a Polícia Civil, durante o interrogatório o agressor dispensou a presença de um defensor.
POR: CAMILLA MARTINS – SCC10
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