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“Estou bem, emocionalmente bem, psicologicamente bem. O susto já passou daquele primeiro momento e então não tenho nenhum ferimento, não fui machucado”. O padre João Bachmann, de 57 anos, da Paróquia Santa Inês, em Indaial, recebeu o repórter Marco Aurélio Júnior na manhã desta sexta-feira (5) para falar sobre assalto que aconteceu enquanto ele se preparava para a caminhada matinal.
O padre foi abordado por volta das 5h30 no portão de casa e, mediante ameaça realizada por uma arma de fogo, os três assaltantes conseguiram levar aproximadamente R$ 48 mil, além de um Volkswagen Fox, veículo que pertence a igreja.
Durante o assalto, os criminosos amarraram o padre pelos pés e mãos, ocasionado pequenas lesões nos punhos. Um vigilante foi acionado devido ao acionamento do alarme, e quanto chegou na casa, foi rendido pelos criminosos e preso no banheiro.
Imagens de uma câmera de segurança (assista abaixo) obtidas pela Polícia Civil de Indaial mostram o momento em que os assaltantes deixam o imóvel do pároco.
Veja o momento em que os criminosos deixam a casa do padre João Bachmann
Os três homens subtraíram os aparelhos celulares das vítimas e o colete balístico do profissional de segurança. O vigilante esperou que os criminosos fossem embora, se soltou e foi até o quarto do padre para desamarrar o pároco e chamar a Polícia Militar.
Apesar do susto, o padre João Bachmann disse que conseguiu conversar com os assaltantes e se manteve calmo. “Até por que disseram ‘o senhor é um homem bom, então a gente também vai colaborar com o senhor sem agredi-lo e machucá-lo, e foi dessa forma o diálogo”.
A equipe da Polícia Civil da Delegacia de Indaial ainda está na residência do padre. A perícia foi acionada para exame de local de crime. As imagens obtidas através das câmeras de monitoramento servirão para a continuidade da investigação, conforme informou o delegado Filipe Martins.
Um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos e diversas diligências ocorrem a fim de identificar e responsabilizar criminalmente todos os envolvidos no crime.
Fonte: Bruna Ziekuhr / ND+
