As reclamações dos moradores dos bairros de Rio do Sul proliferam nas redes sociais e através da imprensa local, que tem mostrado a situação calamitosa de ruas e estradas, sejam de calçamento (paralelepípedos ou lajotas), asfaltadas ou de terra, além de calçadas, aquelas que são de responsabilidade da prefeitura.
Naturalmente, que devemos muito dessa situação as enxurradas, que neste ano não deram trégua, mas com 140 colaboradores, como anunciou o alcaide José Eduardo, esperava-se que essa situação se resolvesse em tempo recorde. O que não ocorreu. Uma rápida passada pelo Alto Santana (moradores das ruas Nova Trento e Bonsucesso há dois meses reivindicam melhorias) ou Albertina e se pode constatar a precariedade das vias.
Os equipamentos do Departamento de Obras, em sua maioria, não oferecem condições de uso. Resta saber se o maquinário foi recuperado. Quinze meses da atual administração, a constatação é que houve muitas reuniões, planos e projetos, mas de concreto, palpável … muito pouco. Vale lembrar que as torneiras dos governos federal e estadual, embora apenas pinguem, por se tratar de ano eleitoral, estão prestes a se fechar. Portanto, de Brasília e Florianópolis, pouco se pode esperar, quanto a renovação da frota do setor.
Acesso à Unidade de Saúde do Boa Vista
Se alguns problemas no setor de Obras são recentes e merecem ser justificados, outros já fizeram aniversário, como é o caso do acesso à Unidade de Saúde do Bairro Boa Vista, nas proximidades da Rua Goiânia (Foto). Os idosos e pessoas com dificuldades de locomoção, além de grávidas e mães com carrinhos de bebê, sofrem com as péssimas condições daquela rua. Os idosos estão sujeitos a uma queda que pode ser fatal ou causar morte prematura. (Um idoso com a bacia quebrada, além de sofrer dores atrozes, dificilmente se recupera.)