Rui Car
13/10/2022 16h45 - Atualizado em 14/10/2022 14h08

Picanha vai ficar mais barata com quarta queda seguida no preço da carne; veja quanto

Levantamento foi realizado pelo IBGE e analisou 18 cortes de carne

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Foto: Reprodução

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A proteína deve voltar a marcar presença no prato dos brasileiros, isso porque o preço da carne teve a quarta queda seguida em seu valor (-0,72%), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos 18 cortes pesquisados, 13 sofreram variação negativa no preço.

 

Carne tem queda de (-0,72%), a maior dos últimos quatro meses — Foto: Leo Munhoz/ND

Carne tem queda de (-0,72%), a maior dos últimos quatro meses (Foto: Leo Munhoz / ND)

 

Entre a inflação apurada em junho (-0,62%), julho (-0,21%) e agosto (-0,53%), setembro possui a mais intensa. Os cortes com as quedas mais significativas são: carne de carneiro (-2,9%), lagarto (1,9%), costela (1,5%), alcatra (1,4%) e chã de dentro (1,2%).

 

No mês, a redução do preço das carnes, aliada à retração de 13,7% do leite longa-vida, foi determinante para a primeira queda mensal de preços dos alimentos desde novembro de 2021 (-0,04%).

 

O movimento que tornou as carnes mais baratas nos últimos meses ainda é insuficiente para reverter as altas apuradas ao longo de 2022 (+1,27%) e no acumulado dos 12 últimos meses (+1,22%). Em ambos os casos, há uma forte desaceleração no  preço da proteína, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

 

Na análise regional, as maiores variações negativas das carnes foram apuradas no Distrito Federal (-4%), em São Paulo (-1,5%), em Campo Grande (-1,4%) e em Vitória (-1,3%). Por outro lado, o preço da proteína variou positivamente em São Luís (+0,1%), Curitiba (+0,2%), Belém (+0,2%), Goiânia (+0,3%) e Belo Horizonte (+0,04%).

 

Carne de carneiro, lagarto e costela estão entre os cortes com as maiores variações negativas no preço – Foto: Pascal Claivaz/Pexels/Divulgação/ND

Carne de carneiro, lagarto e costela estão entre os cortes com as maiores variações negativas no preço (Foto: Pascal Claivaz / Pexels)

 

Outras opções

 

Exemplos de proteínas utilizadas como forma de substituir as carnes vermelhas na mesa das famílias brasileiras, o frango, peixe e os ovos apresentaram variações discretas na passagem de agosto para setembro.

 

Enquanto os pescados aparecem apenas 0,12% mais caros, o preço do frango inteiro subiu somente 0,01% no período, e os ovos de galinha avançaram 1,68%. Ao mesmo tempo, o frango em pedaços recuou 0,58%.

 

Entre as carnes e peixes industrializados, houve queda de 0,6%, motivada pela redução do preço das salsichas (-0,34%), das linguiças (-0,94%), dos salames (-1,59%), da carne-seca (-0,72%), da carne de porco salgada (-2,49%) e do bacalhau (-0,05%).

 
Fonte: R7 / Via: ND+
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