Rui Car
28/01/2021 13h54 - Atualizado em 28/01/2021 16h04

Polícia Civil de Taió conclui operação “Pedra Angular”

Operação apurava esquema de pirâmide financeira que agia no Alto Vale e em algumas cidades do litoral catarinense

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A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por intermédio da Delegacia de Polícia de Taió, concluiu a investigação da “Operação Pedra Angular” que apurava um esquema de pirâmide financeira que agia no Alto Vale e em algumas cidades do litoral catarinense.

 

Ao todo sete pessoas foram indiciadas pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, estelionato e crime contra a economia popular.

 

O relatório final da Polícia Civil no inquérito policial aponta para a existência de um esquema de pirâmide financeira que iniciou na cidade de Pouso Redondo, no início do ano de 2019, e rapidamente se expandiu para outras cidades do estado.

 

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O grupo chegava a prometer rendimentos de até 480% sob a alegação de que o valor “investido” pelas vítimas seria utilizado para operar opções binárias, atividade não regulamentada no Brasil pela Comissão de Valores Mobiliários.

 

Eles se aproveitavam do desconhecimento das pessoas acerca de operações no mercado financeiro para justificar a alta lucratividade.

 

A investigação apurou que, na verdade, essas supostas operações com opções binárias nunca existiram. Os valores que o grupo utilizava para pagar os rendimentos prometidos eram provenientes de outras vítimas, num legítimo esquema de pirâmide financeira, onde as pessoas que estão na base dão sustentação para aquelas que estão no topo. Quando a entrada de novas vítimas acaba ou diminui drasticamente, a pirâmide perde a sustentação.

 

Estima-se que eles tenham movimentado, em menos de 1 um ano, algo em torno de 70 milhões de reais. No auge do negócio a empresa chegou a ter 1.700 clientes.

 

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Os suspeitos tiveram o sigilo de suas contas bancárias afastadas pelo Poder Judiciário a pedido da Polícia Civil, além de diversos bens bloqueados, entre eles carros de luxo, terrenos e outros imóveis.

 

O valor dos bens sequestrados ou bloqueados pela Justiça ultrapassa 1 milhão de reais.

 

Durante as investigações aproximadamente 200 pessoas procuraram a Polícia Civil e registraram boletim de ocorrência alegando terem sido vítimas do esquema.

 

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A Polícia Civil informa as vítimas que o inquérito policial que está sendo remetido ao Ministério Público apura a parte criminal da conduta dos suspeitos. Para pleitear eventual ressarcimento financeiro elas devem procurar a orientação de um advogado.

 

Em razão da Lei 13.869/19, atualmente em vigor, a Polícia não poderá divulgar imagem total ou parcial dos suspeitos ou condenados. 


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