Rui Car
01/06/2017 08h45 - Atualizado em 01/06/2017 08h22

Polícia Civil identifica grupo suicida no WhatsApp criado em Santa Catarina

O criador do grupo e investigado também foi identificado

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A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Polícia de Coronel Freitas concluiu nesta quarta-feira,31, depois de 30 dias de investigação, um procedimento policial instaurado para investigar um perfil da rede social Facebook que criou um grupo no aplicativo Whatsapp chamado “Anjos suicidas”.

 

Depois de um intenso monitoramento do grupo chamado Anjos suicidas, dentre os vários membros, a Polícia identificou pelo menos sete integrantes, com idades entre doze e dezessete anos, sendo quatro meninas e três meninos, seis deles residentes nesta cidade de Coronel Freitas/SC e uma menina residente na cidade de Serra Alta/SC.

 

Um fato que chamou a atenção dos Policiais Civis foi a existência no grupo de uma pessoa residente em Portugal, porém não foi possível sua identificação completa.

 

O criador do grupo e investigado também foi identificado, sendo um jovem de 19 e também morador de Coronel Freitas.

 

Todas as vítimas identificadas foram intimadas a comparecer na Delegacia de Polícia acompanhadas de responsável para prestarem esclarecimentos, ficando comprovado que o objetivo do grupo era realmente propor desafios para se auto lesionarem e até mesmo incitar a prática do suicídio.

 

Segundo informações da Polícia Civil foi possível constatar que uma das menores de idade ainda apresentava lesões no pulso, praticadas pela auto mutilação com instrumento cortante As demais vítimas declararam que não se lesionaram e apenas colocavam fotos de lesões nos pulsos retirada da internet, para intensificar o desafio de auto mutilação.

 

O investigado declarou que era apenas uma brincadeira, que nunca se auto lesionou e que também postava fotos retiradas da internet como se tivesse se cortado. Ele disse ainda que não pretendia induzir ninguém a se machucar.

 

Ele foi indiciado pela prática do crime de perigo para a vida ou saúde de outrem, tendo prevista uma pena de detenção de três meses a um ano.

 

A Polícia Civil faz um alerta para que os pais acompanhem mais de perto a rotina de seus filhos, pois mesmo em casa, dentro seu quartos, através das redes sociais e aplicativos de smartphones, eles podem estar expostos a perigo.

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