Era dezembro de 2013 quando a Promotoria Pública resolveu interferir na “queda de braços” entre hospital e município de Taió. Grande parte das gestantes da cidade, ficavam apavoradas quando chegava a hora do parto, pois não sabiam se poderiam fazer uso da excelente estrutura do Hospital e Maternidade Dona Lisette, em virtude da falta de médicos.
Com o Termo de Ajustamento de Conduta, a princípio, tudo se resolveria. Não foi bem assim. Nos anos de 2014, 2015 e 2016, várias parturientes procuravam hospitais do Alto Vale e até da Região Serrana para que pudessem ter o parto de forma tranquila.
Sendo assim, esse virou um dos grandes problemas da cidade de Taió. Porém, ao que tudo indica, isso poderá ter fim no próximo mês.
O prefeito Almir Guski, em reunião com vereadores, e diretoria do hospital, resolveu intermediar esse acordo que beneficiará as futuras mamães. Uma nova oportunidade será dada aos médicos da cidade, e de fora, para que ajudem o município a combater esse grave problema.
No dia 03 de fevereiro, haverá uma reunião na Câmara de Vereadores entre poder público, hospital e médicos. Vários profissionais da medicina deverão participar. Caso houver o interesse em auxiliar a resolver esse grave problema, basta que se manifestem.
“Nas caminhadas durante a campanha, essa foi a reivindicação mais gritante da população. Estamos prestes a conseguir essa integração e realizar esse sonho, de fazer com que as parturientes não sofram mais em ambulâncias. Nossa vontade é a de, em breve, transformar o hospital em um Centro Obstétrico. Mas inicialmente, queremos cumprir o TAC firmado em 2013. Para isso, solicito que todos os médicos que queiram ajudar a nossa cidade, que compareçam nessa reunião” disse o prefeito Almir Guski.
A Educadora fará a transmissão ao vivo, deste que pode ser um encontro histórico, através do Facebook. A reunião é aberta ao público e deverá mobilizar dezenas de pessoas.