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O aguardado contrato com uma empresa para tapar os buracos da BR-470, no Alto Vale do Itajaí, deve consumir cerca de R$ 30 milhões em dois anos de manutenção. Conforme o edital do pregão marcado para 04 de agosto, o asfalto receberá melhorias entre o fim da duplicação, em Ascurra, e o acesso a Otacílio Costa, um trecho de 126 quilômetros que cruza todo o Alto Vale pela rodovia federal. A buraqueira na estrada federal vem gerando protestos, inclusive na forma de música.
Pelo edital lançado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o contrato inclui roçada, tapa-buracos, remendos técnicos, reparos profundos e correção de defeitos; pintura com cal de sarjetas e meios-fios, remoção de lixo e recomposição da drenagem. Não se trata de uma reforma da pista, mas de “manutenção e conservação”.
Como o pregão é por menor preço, as empresas devem apresentar propostas até o valor máximo de R$ 30 milhões. Ou seja, é possível que o governo precise desembolsar menos do que o estimado no edital.
O trecho da BR-470 não contemplado pelas obras de duplicação começa no Km 73,2, em Ascurra. Dali até o Alto Vale os motoristas precisam trafegar devagar para escapar das crateras. É comum observar veículos desviando para o acostamento, ou até pela pista contrária. Em junho, reclamações de condutores que ficaram pelo caminho com pneus furados tomaram as redes sociais. Um deles foi o deputado Ismael dos Santos (PSD), que precisou ter o carro guinchado. A própria Rádio Educadora recebeu diversas reclamações de moradores de Pouso Redondo pedindo que o DNIT tomasse uma providencia quanto a situação da rodovia.