Rui Car
12/11/2018 07h41

Presidente de Sindicato do Alto Vale critica extinção do Ministério do Trabalho

Rogério Bento comanda o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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Delta Ativa

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Alto Vale do Itajaí, Rogério Bento fez críticas a medida que deverá ser tomada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. O motivo é que o Ministério do Trabalho, como funciona hoje, será extinto. Ele deve ser absorvido por outra pasta. Uma das alternativas em estudo é separar a estrutura em três partes.

 

“O governo Bolsonaro pretende extinguir o Ministério do Trabalho e Emprego. Se isto ocorrer toda a classe trabalhadora e a sociedade serão prejudicados. Teremos um espaço a menos para dialogar com o governo, apontar problemas, sugerir soluções e colaborar com as ações no combate ao desemprego, à precarização nas relações de trabalho e ao trabalho escravo ou análogo à escravidão”, destacou o presidente do Sintiavi, Rogério Bento.

 

A área de fiscalização, que envolve direitos trabalhistas, combate ao trabalho infantil e trabalho escravo, migraria para o ministério social do novo governo. A pasta deverá abarcar o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Direitos Humanos, Assistência Social e Família. A equipe de Bolsonaro já sinalizou que a nova pasta pode ser comandada pelo senador Magno Malta (PR-ES), que não foi reeleito.

 

“Esperamos que o presidente eleito tenha bom senso. O papel do Ministério do Trabalho e Emprego é de fiscalizar, ser parceiro e protagonista na luta contra a recessão e pela retomada do crescimento econômico do País, com respeito aos direitos sociais, previdenciários e trabalhistas da classe trabalhadora, geração de empregos, distribuição de renda e inclusão social”, resumiu o presidente Rogério.

 

O FGTS e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que estão dentro da estrutura do Ministério do Trabalho, devem migrar para o superministério da Economia, que será comandado por Paulo Guedes. Já as áreas responsáveis por registros sindicais e qualificação de trabalhadores poderiam migrar para o Ministério da Educação.

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