Rui Car
11/10/2017 16h19

Presidente do Hospital de Pouso Redondo divulga nota sobre filantropia após ida a Brasília

Carlos Zanella esteve no Ministério da Saúde

Assistência Familiar Alto Vale
Carlos Zanella e o seu vice, Vigold Grunfeldt estiveram na Educadora

Carlos Zanella e o seu vice, Vigold Grunfeldt estiveram na Educadora

Delta Ativa

O Presidente do Hospital de Pouso Redondo, Carlos Zanella, esteve em Brasília para tentar reverter a perda da filantropia do hospital.

 

Em nota oficial, Carlos confirmou que foi perdido o benefício em 2014 por falta de documentação do ano de 2013. No final do ano passado, houve a oficialização do indeferimento do Certificado de Filantropia. A assessoria jurídica do hospital entrou com recurso sobre esta decisão.

 

Como última medida para concretizar o indeferimento do recurso, o Ministério da Saúde publicou uma consulta pública de dez dias que findou-se na última segunda-feira (09).

 

Nesta terça (10), Zanella juntamente com Paloma Lourenço, gerente administrativa do Hospital Annegret Neitzke, estiveram em reunião com Mario Israel que é coordenador geral de certificações do Ministério da Saúde.

 

Mario afirmou: “Dentro da documentação que nós recebemos, não tem contrato nem com o SUS e nem com a Prefeitura para prestação de serviço de saúde. E eu só posso fazer o que diz a lei. Sei que vocês prestaram os serviços, mas dentro da Lei não posso dar parecer favorável”.

 

Mesmo após a apresentação de vários documentos, Mario Israel pediu para que os representantes do hospital fizessem mais um recurso para que ele possa analisar o contrato. Ele também recomendou que fizessem o contrato com o SUS ainda em 2017, o que de fato, já está em trâmite.

 

Um dos receios, seria a devolução de cerca de 10 mil reais mensais desde 2013 ou 2014, caso não conseguissem o Certificado de Filantropia. Sobre isso, Mario afirmou: “O indeferimento só foi publicado em 03 de Dezembro de 2016. Assim se der tudo errado, vocês terão que pagar desde a data da publicação”.

 

Carlos e Paloma também reuniram-se com Georgenor Cavalcante Pinto, assessor especial do Ministério da Saúde para Assuntos Parlamentares. Ele afirmou: “O Ministro não pode fazer nada fora da Lei, porque ele responde por isso. O que precisa é mudar a Lei. Inclusive o Ministro já encaminhou um Projeto de Lei para permitir reconhecer como entidade filantrópica quem prestou serviço, é reconhecido pelo SUS como prestador, porém não tem contrato. É o caso do hospital de vocês e de mais uns 400 ou 500 pelo Brasil” disse ele.

 

Este projeto já foi encaminhado para a Câmara dos Deputados mas não possui relator. A deputada Geovania de Sá (PSDB/SC) poderá ser a relatora. Este projeto poderá centenas de hospitais no Brasil que estão na situação do Hospital de Pouso Redondo.

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