O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de Rio do Sul, confirmou ao Diário do Alto Vale nesta quarta-feira (16), que o início das obras de reforma da ponte sobre o Rio Itajaí-Açu II, na BR-470, no limite entre os municípios de Apiúna e Ibirama, vai ficar para 2020.
De acordo com o chefe de serviço do DNIT de Rio do Sul, Cristhiano Zulianello, a última novidade de progresso aconteceu em dezembro, quando a Coordenação de Projetos de Estruturas (CGDESP) do DNIT de Brasília apresentou o anteprojeto de reabilitação da Ponte.
Agora, o anteprojeto está em Brasília em fase de orçamentação, para aí então passar pelo processo licitatório. “O anteprojeto, que é o que a gente precisa para fazer a licitação, está pronto, e agora está em fase de orçamentação em Brasília. Depois que tiver feito o orçamento, serão licitados o projeto executivo e as obras em um contrato só”, explicou Zulianello.
Apesar de o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de Santa Catarina ter previsto em dezembro de 2018, que a licitação aconteceria em fevereiro de 2019, Zulianello explicou que o processo de licitação deve acontecer somente na metade deste ano, sendo que a empresa vencedora da licitação terá um prazo de seis meses para elaborar o projeto executivo, que ainda será aprovado pelo DNIT antes de iniciarem as obras. “A empresa que ganhar a licitação, que isso deve ocorrer na metade do ano, vai ter seis meses para elaborar o projeto executivo, para depois o DNIT aprovar e só posterior a isso que a obra começa a ser executada. A estimativa então, é que as obras comecem no fim deste ano ou mais provável que no início de 2020”.
A ponte deve ser ampliada para um dos lados da via e passará a ter 15,2 metros de largura. Atualmente, esta medida é de apenas 9,4 metros. Para que ela possa receber acostamentos, passeio, guarda corpo e barreiras rígidas, uma nova linha de pilares precisará ser construída e a estrutura existente, reforçada.
A ponte sobre o Rio Itajaí-Açu II, que é a única rota de escoamento de produção e transporte entre os municípios, recebe um movimento diário de quase 11 mil veículos e já foi pauta de movimentos regionais com a preocupação do colapso na estrutura. Com 202 metros de comprimento, ela apresenta grande incidência de corrosão em lajes e vigas de concreto, além de blocos de estacas da fundação desgastados pela ação da correnteza.
A estimava é que a reforma custe cerca de R$ 20 milhões, dinheiro que virá da verba a ser investida pela União na manutenção das rodovias federais em Santa Catarina em 2019.