Rui Car
18/07/2018 10h20 - Atualizado em 18/07/2018 09h30

Reparo de ponte na BR-470 entre Apiúna e Ibirama deve ficar para 2019, diz DNIT

Carioni diz que a situação da ponte é tratada como prioridade

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Fonte: Blog do Pancho / NSC - Foto: Cleber Stassun

Fonte: Blog do Pancho / NSC - Foto: Cleber Stassun

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Deve ficar para o ano que vem o início da reforma da ponte na BR-470 entre os municípios de Apiúna e Ibirama, no Alto Vale do Itajaí. A previsão é do superintendente catarinense do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ronaldo Carioni Barbosa, que participou de uma reunião sobre o tema ontem com lideranças políticas e empresariais da região.

 

Carioni diz que a situação da ponte é tratada como prioridade. Em Brasília, o DNIT trabalha na elaboração de um anteprojeto que vai servir de referência para a redação do edital de licitação que deve ser lançado no último trimestre do ano. A empresa vencedora fará o detalhamento do projeto e executará a obra. Com isso, ele prevê que os trabalhos comecem no início de 2019.

 

 

Desvio

A estimativa do superintendente é de que obra custe aproximadamente R$ 20 milhões. O deputado federal Jorginho Mello (PR) disse que vai tentar marcar uma reunião no Ministério dos Transportes para o início do próximo mês na esperança de acelerar todo esse processo e garantir os recursos necessários para a intervenção.

 

Na quinta-feira da próxima semana, Ronaldo Carioni retornará à região e vai aproveitar para verificar pessoalmente os problemas da ponte que está na principal rodovia federal do Vale do Itajaí. Também vai circular pelo entorno para identificar possibilidades de desvio da BR-470, já que obra deve ser executada com a ponte completamente interditada.

 

11 mil veículos

Um relatório técnico apresentado à Associação Empresarial de Rio do Sul (Acirs) descreve diversos problemas na estrutura, como junta danificada, desplacamento do concreto, fissuras profundas, ferragem à mostra, entre outras. As lideranças regionais temem pelo colapso total da ponte, o que pode colocar em risco quem passa por ela.

 

Segundo dados do DNIT de 2016, cerca de 11 mil veículos passam pela estrutura que tem 202 metros e traçado em curva.

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