Wallace (de azul, no meio da foto) discursa como um dos líderes do movimento no Brasil
“Só vamos liberar movimento quando governo assinar e liberar toda a carga tributária do combustível. Só quando assinar o decreto”. É assim que um dos líderes do movimento grevista afirma que a situação vai se desenrolar. Wallace Landim, o Chorão, contou alguns pontos importantes para os caminhoneiros.
Sobre os 10% já deduzidos pelo governo do preço do óleo diesel Landim comenta: “Os 10% pode ficar como caixinha. Nós não estamos pedindo esmola não. Nós estamos escravos. Ou tira tudo ou não tira nada”.
Wallace foi um dos grevistas que participou na última quarta (23) de uma reunião, onde o governo “pediu uma semana para pensar. Para pensar? Avião já não voa mais em Brasília. Alimento e gasolina já não tem mais”.
Segundo o caminhoneiro, Catalão, no sudeste goiano, tem cerca de “6 mil caminhões parados, no final da tarde já não tem combustível para a população. Nós não vamos sair mais”
Sobre alguns grupos que afirmam representar o grupo manifestante, reivindicando em nome de todos, Wallace desmente “Abcam e CNTA não nos representam. Nós estamos lutando como trabalhador individual. No Centro-oeste, só libera quando sair no Diário Oficial”.
Ele finaliza afirmando que, para o grupo, não importa se alguém confirmar que a greve acabou na TV ou qualquer outro meio, os caminhoneiros só retomarão os trabalhos quando ele e os outros líderes enviarem um vídeo dizendo que, de fato, a paralisação deve ser encerrada.
