Rui Car
22/01/2021 08h30 - Atualizado em 22/01/2021 08h32

Salário mínimo regional de SC terá aumento de 5,45% em 2021; veja os valores

Com o reajuste, os mínimos a partir deste ano passam a oscilar de R$ 1.281 a R$ 1.467, variando conforme o segmento

Assistência Familiar Alto Vale
Negociação que estabeleceu novas faixas será formalizada nesta sexta-feira (Foto: Leo Laps, Especial, BD)

Negociação que estabeleceu novas faixas será formalizada nesta sexta-feira (Foto: Leo Laps, Especial, BD)

Delta Ativa

O salário mínimo regional de Santa Catarina terá um reajuste médio de 5,45% em 2021. O percentual corresponde à variação acumulada em 2020 do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), indicador mais utilizado na correção inflacionária das remunerações. Federações empresariais, centrais sindicais e federações de trabalhadores formalizarão a negociação nesta sexta-feira (22).

 

No Estado, há quatro faixas salariais (veja abaixo). Com o reajuste, os mínimos a partir deste ano passam a oscilar de R$ 1.281 a R$ 1.467, variando conforme o segmento.

 

As tratativas envolveram, do lado patronal, as federações da indústria (Fiesc), agricultura (Faesc), comércio (Fecomércio), empresas de transportes de cargas (Fetrancesc) e hospitais (Fehoesc). Do lado laboral, participaram as federações dos trabalhadores da indústria (Fetiesc), comércio (Fecesc), alimentação (Fetiaesc), agricultura (Fetaesc), Força Sindical, Nova Central dos Trabalhadores, CUT, Dieese e União Geral dos Trabalhadores.

 

Confira abaixo os valores:

 

Primeira faixa (aumenta de R$ 1.215 para R$ 1.281):

 

a) na agricultura e na pecuária;

b) nas indústrias extrativas e beneficiamento;

c) em empresas de pesca e aquicultura;

d) empregados domésticos;

e) em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).

f) nas indústrias da construção civil;

g) nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;

h) em estabelecimentos hípicos; e

i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.

 

Segunda faixa (aumenta de R$ 1.260 para R$ 1.329):

 

a) nas indústrias do vestuário e calçado;

b) nas indústrias de fiação e tecelagem;

c) nas indústrias de artefatos de couro;

d) nas indústrias do papel, papelão e cortiça;

e) em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;

f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;

g) empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e

h) nas indústrias do mobiliário.

 

Terceira faixa (aumenta de R$ 1.331 para R$ 1.404):

 

a) nas indústrias químicas e farmacêuticas;

b) nas indústrias cinematográficas;

c) nas indústrias da alimentação;

d) empregados no comércio em geral; e

e) empregados de agentes autônomos do comércio.

 

Quarta faixa (aumenta de R$ 1.391 para R$ 1.467):

 

a) nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;

b) nas indústrias gráficas;

c) nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;

d) nas indústrias de artefatos de borracha;

e) em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;

f) em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;

g) nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;

h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);

i) empregados em estabelecimento de cultura;

j) empregados em processamento de dados;

k) empregados motoristas do transporte em geral; e

I) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.


POR: PEDRO MACHADO – NSC

Participe de um dos nossos grupos no WhatsApp e receba diariamente as principais notícias do Portal da Educadora. É só clicar aqui.

Justen Celulares