Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom
Uma das grandes bandeiras defendidas pelo governo do estado, via secretaria da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, em 2021, foi a dos cereais de inverno. A proposta apresentada pelo secretário de Estado Altair Silva, ao governador Carlos Moises e ao secretário da Fazenda é que o volume de recursos passe dos atuais R$ 50 milhões para R$ 100 milhões. Onde boa parte desse volume será para o custeio das lavouras com cereais de inverno: trigo, triticale e centeio.
Em 2021 o estado aportou R$ 5 milhões nesse programa e para 2022 a ideia é que o volume ultrapasse os R$ 10 milhões. E isso tem uma justificativa segundo o secretário Altair: “se neste ano, com R$ 05 milhões nós dobramos a área plantada e fizemos dobrar a produção de campo, aumentando esses recursos o cenário vai ser ainda mais promissor”.
A ideia, como todos sabem, é reduzir a dependência do milho na indústria de proteína animal. Porque se em 2021 o estado precisou importar quase 07 milhões de toneladas para dar conta da cadeia, em 2022 esse volume deve passar dos 08 milhões. E do jeito que vai, se não houver um freio de arrumação, as consequências podem ser ainda mais severas logo ali na frente.
Fonte: Dolmar Frizon / SCC10
