Rui Car
11/04/2020 10h28

Santa Catarina registra duas mortes por gripe A em 2020

As mortes foram divulgadas nesta quinta-feira, em boletim semanal publicado pela Dive

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Santa Catarina registra duas mortes por gripe A neste ano. Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive), dois homens, um de 31 anos e outro de 81, morreram em decorrência de complicações respiratórias causadas pelo vírus H1N1.

As mortes foram divulgadas nesta quinta-feira, em boletim semanal publicado pela Dive. O óbito mais recente confirmado pela Dive é de um morador de Matinhos, no Paraná. Ele tinha 81 anos e, segundo a Dive, era portador de doença crônica. Conforme o órgão, apesar de não ser morador do Estado, ele buscou atendimento em Florianópolis. Ele morreu no dia 6 de março.

 

O outro homem é morador de Lages. Ele tem 31 anos e não tinha comorbidade. Ele foi medicado com Oseltamivir durante cinco dias, mas não apresentou melhora do quadro. Ele morreu no dia 16 de janeiro, mas só agora teve o diagnóstico confirmado.

 

Desde 29 de dezembro de 2019 até esta quinta-feira, 9, o Estado registra 14 casos de gripe A de subtipagem H1N1 do vírus influenza, 1 de subtipagem H2N3 e 7 que ainda aguardam confirmação de subtipagem. Há ainda outros 11 pacientes confirmados com inluenza B.

No ano passado, foram 512 casos confirmados e 70 mortes causadas por complicações do vírus influenza em Santa Catarina, 57 delas apenas pela subtipagem H1N1. Em 2018 foram 461 casos e 58 óbitos, dentre eles 35 causados pelo H1N1 e 20 pelo H3N2, ambas subtipagens da gripe A. 
Recomendações para se prevenir
Conforme avaliação da Dive, apesar das duas mortes, o registro de casos confirmados de pessoas infectadas pelo vírus influenza está dentro do esperado para o período, que antecede o que os técnicos chamam de sazonalidade da gripe: começa a partir do início de maio e permanece até o final de agosto. 

Assim como as orientações para evitar o contágio pelo novo coronavírus (covid-19), a recomendação à população quanto ao vírus da gripe é lavar as mãos com frequência e evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas. Também é necessário manter superfícies e objetos que entram em contato frequente com as mãos, como mesas, teclados, maçanetas e corrimãos, limpos com álcool, e não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e talheres.

 

Ao apresentar os primeiros sintomas, a Dive orienta a procurar o serviço de saúde mais próximo da residência, principalmente as pessoas consideradas do grupo de risco, como idosos, crianças e doentes crônicos, porque têm a maior probabilidade de apresentar complicações provocadas pelo vírus. Dependendo dos sintomas, o médico pode receitar tratamento com o antiviral Oseltamivir.

Campanha da vacinação

 

A Campanha de Vacinação contra influenza vai até 22 de maio na maioria das cidades brasileiras, com dia “D” de imunização no dia 9 de maio. 
O público-alvo da campanha são crianças entre 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes; puérperas – até 45 dias após o parto; indivíduos com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; professores do ensino infantil, fundamental e médio de escolas públicas e privadas e do ensino superior público e privado; povos indígenas; grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; e policiais civis, militares, bombeiros e forças armadas da ativa.

Além disso, a novidade para este ano são os adultos com idade entre 55 e 59 anos; pessoas com deficiência física, visual, auditiva, múltipla, intelectual e mental; e caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários. 

 

A Dive reforça que a vacinação é importante porque, além de prevenir o indivíduo da gripe, impede a disseminação do vírus para a população de risco. A meta é vacinar até 90% das pessoas do grupo prioritário. 

 

Fonte: Papanduva Noticías

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