No mês de maio de 2022 Santa Catarina completa 15 anos da Certificação Sanitária de Livre de Febre Aftosa sem Vacinação, uma grande conquista dos catarinenses. Nesse período o Estado mostrou uma grande evolução do setor produtivo que pode ser exemplificado pela evolução do faturamento com as exportações de suínos: no ano de 2006, antes da certificação internacional como livre de Febre Aftosa sem vacinação, o setor teve faturamento de U$ 310 milhões e , em 2021, 15 anos depois, o faturamento com exportações de suínos foi de U$ 1,3 bilhões, uma evolução de mais de 300% no período e obviamente esse status sanitário diferenciado teve papel importante nesse crescimento.
Dentre as atividades comemorativas desta certificação é realizado nesta terça-feira (24), o 5° Fórum Catarinense de Prevenção à Febre Aftosa (acompanhe aqui). O objetivo do evento é a promoção da conscientização sobre doença dos animais, com ênfase na Febre Aftosa, seus impactos e prevenção, alertando a sociedade sobre a importância dessa prevenção e a responsabilidade compartilhada que todos os atores do “Agro” precisam assumir.
Santa Catarina não registra a ocorrência de Febre Aftosa em seu território desde 1993, a quase 30 anos, tendo comprovado a ausência de atividade viral a campo através de sorologia realizada em 1996. Também não vacina seus rebanhos desde o ano de 2000, recebendo o reconhecimento internacional de Área Livre sem vacinação para a doença em 2007.
Nesse novo conceito de Vigilância e prevenção da Febre Aftosa, temos que reforçar as ações para reduzir os riscos de introdução da doença, reduzir os riscos da sua disseminação caso a doença entre no território, estimulando a detecção precoce de um possível primeiro caso, relembrando aos produtores os sintomas da doença e as formas de fazer essa informação chegar o mais rápido possível ao Serviço Veterinário Oficial.
Fonte: Cidasc