Neste ano, até o dia 6 de junho, 10 catarinenses morreram por gripe A. A grande maioria deles (nove) apresentava fator de risco, sendo quatro idosos, três doentes crônicos, uma criança com menos de dois anos e um obeso. As informações foram divulgadas em boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de SC (Dive-SC).
Os óbitos acometeram pacientes que moram em Florianópolis (três), Blumenau e Jaraguá do Sul (dois cada), São José, Nova Trento e Videira (um cada).
O Estado também soma 124 casos graves do vírus influenza neste ano. Destes, 65 (52,4%) pelo vírus A(H1N1), 48 (38,7%) pelo vírus A(H3N2), oito pelo vírus Influenza B e três aguardam análise.
Os municípios que mais apresentaram casos de hospitalizações por gripe foram: Florianópolis (19); Tubarão (13); São José (12); Blumenau (11); Criciúma (6); Biguaçu, Joinville e Laguna, com quatro casos cada.
Campanha de vacinação
A campanha nacional de vacinação contra gripe em Santa Catarina foi prorrogada em todo o Estado até o dia 8 de junho, em função da paralisação dos caminhoneiros.
O público-alvo da campanha em 2018 compreende: crianças entre 6 meses e 5 anos; gestantes; puérperas – até 45 dias após o parto; indivíduos com 60 anos ou mais; trabalhadores da saúde; professores do ensino infantil, fundamental e médio de escolas públicas e privadas e do ensino superior público e privado; povos indígenas; grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade; e funcionários do sistema prisional.
Prevenção contra a gripe é essencial
Além da vacinação, há outras ações de prevenção contra gripe que devem ser mantidas. É importante lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar o álcool gel e evitar tocar os olhos, a boca e o nariz após o contato com essas superfícies.
Ficar atento aos sintomas da gripe, que, em geral, são febre alta, calafrios, tosse, dor de cabeça, dor de garganta, cansaço e dores musculares também é essencial. Quem estiver com febre alta, tosse e falta de ar deve procurar uma unidade de saúde em até 48 horas. O tratamento precoce com medicamentos antivirais ajuda a evitar a evolução para formas graves que podem levar a internação e ao óbito.