A 48ª fase da Operação Lava-Jato foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira com ações em quatro estados para apurar crimes de corrupção, fraude a licitações e lavagem de ativos. Em Santa Catarina, os policiais cumprem três mandados de busca e apreensão em Balneário Camboriú.
Essa nova etapa investiga casos de corrupção na concessão de rodovias federais que fazem parte do Anel de Integração no Paraná. Segundo a apuração policial, dois operadores financeiros investigados na Lava-Jato, Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran, ofereceram sua estrutura — já revelada em fases anteriores — para fazer pagamentos ilícitos a agentes públicos.
Uma das concessionárias do Anel de Integração utilizou os serviços de Assad e Duran para operacionalizar, ocultar e dissimular valores originados de atos de corrupção. A principal função dos operadores foi viabilizar o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Departamento de Estradas de Rodagem no Paraná e Casa Civil do Governo do Estado do Paraná (DER).
Nos demais Estados, essa fase da Lava-Jato ainda tem 47 mandados de busca e apreensão e sete mandados de prisão temporária no Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo. As ordens judiciais foram determinadas pelo Juízo Titular da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR.