Rui Car
13/07/2021 11h33

SC teve vacinas contra Covid-19 aplicadas fora do prazo da bula em 140 cidades

Segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado, 117 secretarias municipais de Saúde afirmam que atrasaram doses por falta de imunizantes

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Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

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Um levantamento do TCE-SC (Tribunal de Contas do Estado) apontou que 140 municípios de Santa Catarina aplicaram, em algum momento da vacinação, a segunda dose do imunizante contra Covid-19 fora do prazo estabelecido pela bula.

 

A maioria das secretarias municipais de Saúde (117) alegou que não recebeu a vacina no prazo de aplicação. Segundo o TCE, o fato “preocupa sob o aspecto da eficácia do medicamento”. 

 

No entanto, é importante pontuar que a relação não é de vacinas vencidas, mas de aplicação posterior à data prevista pela bula.

 

Outros motivos que levaram 47,46% dos municípios a atrasarem a aplicação da segunda dose foi a ausência das pessoas para recebê-la nas datas agendadas. Entre as razões, estão o contágio pela Covid-19 antes da vacinação com a segunda dose, a desistência em receber o imunizante e a descoberta de gravidez após a primeira dose.

 

O estudo, com data de corte de 7 de maio, apresentou dados relevantes para as políticas públicas, como o fato de a maioria dos municípios ter optado por não fazer a reserva para a segunda dose dos imunizantes.

 

Objetivo do levantamento

 

As informações coletadas buscam identificar as lacunas nas ações de saúde até o momento e apontar caminhos para a correção de falhas.

 

O resultado do levantamento feito pela DAE (Diretoria de Atividades Especiais) foi encaminhado pelo diretor-geral de Controle Externo, Marcelo Brognoli da Costa, à Presidência e ao conselheiro Luiz Eduardo Cherem, relator temático da gestão da pandemia dentro do Tribunal de Contas, para as providências cabíveis.

 

Os municípios responderam 54 perguntas divididas em temas que abordam os planos de vacinação de cada um deles, a infraestrutura disponibilizada, a organização dos grupos prioritários e os mecanismos de controle.

 

Entre as respostas, 13,22% disseram não ter profissionais de saúde suficientes, 2,71% afirmaram não ter seringas suficientes para a aplicação das doses e 94,92% criaram mecanismos para estabelecer grupos prioritários.


FONTE: ND+

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