Rui Car
03/08/2017 09h55

Secretaria de Saúde conta com duas psicólogas para atendimento à população taioense

Quando devo procurar um psicólogo?

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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Delta Ativa

A Administração Municipal de Taió, juntamente com a Secretaria de Saúde, estão investindo em muitas melhorias para a saúde da nossa população, não somente na saúde física mais também na saúde mental. Atualmente a Secretaria de Saúde conta com duas profissionais na área da psicologia, as psicólogas Edina Costa Borghezan e Simoni Betti que atendem pessoas de todas as faixas etárias: crianças, adolescentes, adultos e idosos.

 

Hoje, a psicologia conta com duas salas de atendimentos, equipadas com materiais lúdicos e gráficos, casinha terapêutica, bonecos (as), carrinhos, jogos de montar e recursos gráficos variados que possibilitam uma melhor interação e comunicação principalmente com as crianças.

 

Devido à grande demanda de atendimento no município de Taió na área da psicologia há uma fila de espera, porém Edina e Simoni frisam que todos os atendimentos estão sendo realizados na medida do possível, e que todas as pessoas que necessitarem serão atendidas, dando prioridade a casos de emergência.

 

As psicólogas agradecem à Secretária, Rosecler Poleza Círico, e à Administração Municipal que, pensando na melhoria da Saúde Mental da população, têm investido na saúde como um todo (corpo emente), oferecendo salas e materiais de qualidade para que a psicologia possa exercer seu trabalho com maior precisão no município de Taió.

 

 

Saúde Mental

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de enfermidades”. Ou seja, apenas o fato de não termos nenhuma doença não é sinônimo de que somos saudáveis. Também precisamos nos relacionar bem com o mundo e conosco.

 

E você, tem cuidado das suas emoções?

 As questões relativas às nossas emoções e sentimentos ainda são vistas como “frescura”, “falta do que fazer”, ou (pior ainda) “falta de terapia: ter-a-pia-cheia-de-louça-pra-lavar”. Quem nunca se deparou com alguma fala nesse sentido? E quantas vezes nós próprios pensamos sobre isso, deixando o cuidado com as emoções e sentimentos para depois?

 

Aos poucos, essa visão tem se amenizado e, para muitas pessoas procurar apoio psicológico já não é mais considerado “coisa de louco”. Muitos definem a procura por auxílio psicológico até mesmo como um “ato de coragem”, o que nos mostra que aceitarmos e cuidarmos das nossas emoções ainda não é algo natural. Às exigências de nossas vidas, cada vez mais corridas, nos deixam “sem tempo para pensar nos problemas”. E é nesse sem tempo que vamos deixando a nós mesmos para trás. Então aquele problema que poderia ter uma solução com baixo gasto de tempo ou energia acaba se tornando fonte inesgotável de problemas muito maiores, que travam nossa qualidade de vida.

 

 

Quando devo procurar um psicólogo?

Em momentos difíceis ou frente a alguns problemas que parecem de difícil solução, muitas pessoas pensam em procurar um psicólogo, mas desistem por diversos motivos: medo, vergonha, desconhecimento ou até mesmo por não acreditarem que um profissional especializado poderá ajudar. Mas a psicologia tem por objetivo ajudar as pessoas a se conhecerem melhor, e assim encontrarem dentro de si mesmo as respostas que procuram. Se você tem dúvidas sobre quando procurar um psicólogo, confira alguns sinais que podem te ajudar a tomar esta decisão:

 

 

Se você sente as emoções com muita intensidade

Se as suas emoções, seja tristeza, paixão, raiva ou irritação, são intensas a ponto de você se questionar ou atrapalhar suas atividades cotidianas, talvez seja hora de buscar ajuda. A ansiedade extrema, por exemplo, pode aumentar a proporção das preocupações, causar angústias desnecessárias e prejudicar a qualidade de vida.

 

 

Se você passou por uma situação traumática

Morte na família, divórcio, desemprego ou doenças graves são exemplos de situações traumáticas que podem afetar profundamente as pessoas envolvidas, causando distanciamento, depressão, problemas para dormir e até mesmo para trabalhar ou estudar. Um psicólogo pode ajudar a lidar melhor com essas situações e até mesmo superar o trauma de uma forma mais positiva e tranquila.

 

 

Se você apresenta sintomas de doenças não diagnosticadas

 Preste atenção nos sinais do seu corpo “o corpo fala”: dores de cabeça, de estômago, gripes e resfriados constantes ou dores repentinas sem motivo aparente podem ser sinais de problemas emocionais não resolvidos. Se você apresenta sintomas inexplicados que o médico não consegue diagnosticar, talvez seja hora de procurar um psicólogo.

 

 

Se você precisa de válvulas de escape com frequência

O abuso de álcool ou drogas é um problema sério que precisa de intervenção imediata, mas essas não são as únicas válvulas de escape que oferecem risco aos seus usuários. Alguns tipos de medicamentos ou até mesmo a comida podem ser utilizados para mascarar questões emocionais não resolvidas, apontando a necessidade de buscar ajuda especializada.

 

 

Se as coisas que antes te interessavam perderam a graça

As pessoas mudam constantemente, e seus interesses também mudam ao longo da vida. Mas se você percebe que seus hobbies, atividades e hábitos que antes lhe traziam prazer agora lhe parecem desinteressantes, isso pode indicar a necessidade de procurar um psicólogo. Seja para entender o que está acontecendo ou para resgatar suas preferências.

 

 

Se você se sente constantemente desanimado ou sem energia

Todos passam por dias de preguiça extrema, de ceder à vontade de passar o dia inteiro deitado no sofá. Mas se esses dias tem se repetido com frequência, ou se você não encontra força de vontade para ceder à apatia, é essencial tomar a decisão de buscar ajuda para quebrar esse círculo vicioso. Ou também pode ser sintomas de um quadro depressivo que merece atenção.

 

 

Se você tem problemas nos seus relacionamentos

Seja com os amigos, colegas de trabalho ou familiares, se você sente que seus relacionamentos estão desgastados, se você não consegue se expressar ou reconhecer suas emoções, ou se os seus relacionamentos lhe trazem infelicidade, o acompanhamento de um psicólogo pode ajudar a resgatar o vínculo esquecido ou a encontrar dentro de si mesmo os motivos para a situação.

 

 

E qual a diferença entre Psicólogo e Psiquiatra?

O Psicólogo: profissional responsável por estudar e analisar questões internas do indivíduo, que refletem em seu comportamento. O psicológico identifica traumas, medos e receios que podem acarretar em uma vida frustrada. O profissional “ajuda a superar situações difíceis ou problemáticas”. O Psicólogo é indicado a todos que possuem insatisfação em qualquer âmbito, seja profissional, pessoal, amoroso ou financeiro. Adultos ou crianças que possuem emoções a flor da pele, doenças não diagnosticadas e problemas de relacionamento são alguns dos casos em que é necessário procurar um psicólogo. O acompanhamento com o profissional provavelmente solucionará pendências íntimas, resultando em uma vida mais leve, plena e feliz.

 

O Psiquiatra: Profissional da medicina que se especializou na psiquiatria, área que trabalha na identificação, diagnóstico e tratamento medicamentoso das patologias mentais. O psiquiatra utiliza medicamentos para tratar o adoecimento mental. Seu foco é a identificação de uma desordem mental e a realização do tratamento por meio de ajuste da medicação e acompanhamento do quadro. O principal objetivo dos medicamentos é a redução dos sintomas e a melhora da qualidade de vida do paciente.

 

O Psiquiatra, muitas vezes receita medicamentos para aliviar os sintomas provenientes do problema de saúde mental do indivíduo, enquanto o psicólogo (a) ajuda-o a entender e enfrentar estes problemas. Os dois trabalham em conjunto até que o indivíduo possa deixar de usar os seus medicamentos (em alguns casos) e aprender a como lidar com seus problemas de forma autônoma. A duração do tratamento varia conforme a resposta do paciente e o tipo de patologia, sendo que algumas desordens mentais necessitam de medicação constante.

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