Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado
O Senado Federal concluiu as votações e elegeu a Mesa Diretora da Casa no final da manhã desta quinta-feira (2). O senador Veneziano Vital do Rego (MDB-PB) foi eleito primeiro-vice-presidente do Senado, cujo mandato é de dois anos.
Também foram eleitos o primeiro-secretário, Rogério Carvalho (PT-SE), bem como o segundo-secretário, Weverton (PDT-MA), o terceiro-secretário, Chico Rodrigues (PSB-RR), e o quarto-secretário, Styvenson Valentim (Podemos-RN).
Nenhum parlamentar do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi eleito para a Mesa. A legenda possui a segunda maior bancada parlamentar no Senado. O senador Wilder Morais (PL-GO) chegou a concorrer à segunda-vice-presidência, mas retirou a candidatura para o posto, que ficou com Rodrigo Cunha.
Na quinta-feira, 1º, o Senado iniciou a votação reelegendo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O senador recebeu 49 votos contra 32 votos de Rogério Marinho, que disputava o comando da Casa com apoio de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nenhum voto em branco foi registrado.
Pacheco diz que será “colaborativo com governo“
Foto: Roque de Sá / Agência Senado
Em discurso após a vitória, Pacheco prometeu “humildade, responsabilidade e comprometimento“. Também disse que buscará “desempenhar esse papel em obediência à Constituição Federal, às leis de nosso ordenamento jurídico e ao Regimento Interno desta Casa“.
Segundo ele, sua atuação à frente do Senado será “colaborativa” com o governo do presidente Lula para ajudar o País a buscar o crescimento econômico e o desenvolvimento da infraestrutura nacional.
O presidente reeleito ainda reiterou a defesa da democracia, disse que discursos mentirosos e golpistas precisam ser desestimulados, assegurando que ataques como os vistos em 8 de janeiro não irão se repetir, e afirmou ainda que os Poderes da República precisam trabalhar em harmonia e que os interesses do País estão além e acima de questões partidárias.
Pacheco também cumprimentou Marinho e o outro adversário, Eduardo Girão (Podemo-CE), que abriu mão da candidatura no início da sessão.
Fonte: Terra
