Rui Car
10/10/2022 10h02 - Atualizado em 10/10/2022 10h36

Sete indícios de que os símbolos em plantação de Ipuaçu não foram feitos por humanos

Em 2008, Ipuaçu foi a primeira cidade no Brasil a relatar o fenômeno dos agroglifos e desde então vem colecionando visitas noturnas misteriosas

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Foto: Divulgação / Tiago Kosinski

Foto: Divulgação / Tiago Kosinski

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Os agroglifos foram investigados pela equipe do GPUSC (Grupo de Pesquisas Ufológicas de Santa Catarina) na cidade de Ipuaçu, no Oeste do Estado. Os pesquisadores buscaram identificar todas as hipóteses possíveis até chegar na conclusão.

 

Veja abaixo os 7 indícios de que os círculos nas plantações não tiveram nenhum tipo de interferência humana ou climática:

 

Mão de obra humana

 

As primeiras investigações do GPUSC foram para identificar evidências de interferência humana no local dos desenhos. Buscar por pegadas tanto nas partes internas quanto externas e ao redor dos desenhos, porém, de acordo com os resultados das pesquisas nada foi encontrado que pudesse reforçar essa hipótese.

 

O trigo estava deitado de forma perfeita, em formato simétrico. – Foto: Valeria Cenci/ND

Foto: Valeria Cenci

 

A diferença de tempo entre os relatos 

 

O local de fácil acesso fica bem visível aos olhos de todos os moradores da região. Algumas testemunhas informaram que ao passar pela região às 4h da manhã de terça-feira (4) não avistaram nada de anormal, porém, às 5h já era possível observar os desenhos de longe. Indicando um período muito curto para mãos humanas realizarem as marcações.

 

Esse é o maior e mais bonito desenho visto no município. – Foto: Valeria Cenci/ND

Foto: Valeria Cenci

 

Câmeras afetadas por interferência magnética

 

Desde 2008, data do primeiro fenômeno, alguns curiosos da região mantém câmeras de segurança apontadas para o céu e na direção das lavouras com intuito de buscar provas concretas dos visitantes noturnos.

 

No entanto, o GPUSC foi informado pelos donos das câmeras que houve interferência nos equipamentos durante o período que se acredita ter acontecido o fato.

 

A plantação está dobrada e não quebrada

 

O GPUSC realizou pesquisas utilizando as formas mais comuns de falsificação do fenômeno e averiguou que o tempo necessário para fazer manualmente os desenhos seria muito maior que o tempo relatado pelas testemunhas.

 

O uso de madeira e corda leva em média de 4 a 6 horas, danificando e deixando muitas plantas quebradas, enquanto o fenômeno aconteceu em um período de 1 a 2 horas e os padrões indicam que as plantas estão apenas amassadas no mesmo sentido.

 

A vegetação não apresentou sinais de pressão manual – Foto: Valeria Cenci/ND

Foto: Valeria Cenci

 

Fenômenos climáticos não apresentam padrões geométricos tão perfeitos

 

Condições adversas podem formar círculos em plantações, mas não repetem padrões geométricos tão bem desenhados como este. A hipótese foi logo descartada pelos pesquisadores.

 

Plantações afetadas por tempestade e chuva formam círculos desconexos e imperfeitos. – Foto: Valeria Cenci/ND

Foto: Valeria Cenci

 

Interferência magnética no meio do agroglifo

 

Os pesquisadores também realizaram testes com um detector de campo eletromagnético e detectaram um sinal forte de interferência no círculo central do desenho. Os celulares e câmeras também sofriam com o mesmo problema na área.

 

A interferência nos aparelhos digitais coincide com as falhas nas câmeras de segurança durante a noite anterior. – Foto: Valeria Cenci/ND

Foto: Valeria Cenci

 

Luzes estranhas foram avistadas na noite do ocorrido

 

Testemunhas que moram na região já haviam relatado ao GPUSC a presença de luzes misteriosas na região, na madrugada do dia em que ocorreram as marcações.

 

O avistamento de luzes foi relatado antes do GPUSC ser informado dos círculos nas plantações – Foto: GPUSC/Divulgação/ND

Foto: GPUSC / Divulgação

 

Agora resta aos pesquisadores entrarem em processo de análise das amostras do solo e imagens das câmeras afetadas pela interferência na madrugada. Você pode conferir mais materiais sobre avistamentos e atualizações sobre o caso no site do GPUSC.

 
Fonte: Thiago Keller / ND+
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