Rui Car
11/04/2024 13h54

Sistema antigranizo pode chegar ao Alto Vale; entenda

Gerador de solo instalado custa em torno de 10 mil dólares

Assistência Familiar Alto Vale
Sistema antigranizo é aprovado por meteorologistas (Foto: Divulgação)

Sistema antigranizo é aprovado por meteorologistas (Foto: Divulgação)

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Há um movimento para levar a técnica que Santa Catarina já aplica há mais de dez anos no Meio Oeste para evitar granizo no campo para outras regiões. O sistema antigranizo é utilizado, com sucesso, em Fraiburgo, Lebon Régis e em mais 11 cidades catarinenses.

 

Agora, o deputado federal Rafael Pezenti (MDB/SC) tenta mobilizar autoridades para estender o método, reconhecido pela Organização Mundial de Meteorologia,  para o Alto Vale.

 

O método funciona. Nosso objetivo agora é conseguir o apoio dos governos federal e estadual para implementar um projeto piloto no Alto Vale do Itajaí, com possibilidade de expandir para outras regiões. Já solicitei audiência para levar todas as informações ao Ministro da Agricultura e tenho conversado com o secretário Colatto, que será um parceiro nessa luta“, explicou Pezenti.

 

Desenvolvido na França em 1951 e em operação no Brasil desde 1996, o sistema atual tem amenizado de forma considerável os prejuízos, especialmente na área agrícola do Meio Oeste catarinense.

 

Antes, na década de 80, o modelo utilizado contava com 11 bases de lançamento de foguetes. Eles eram lançados nas nuvens para fazer a distribuição de um composto químico chamado iodeto de prata. No entanto, esse modelo tinha alto custo e menos eficácia. 

 

Hoje são utilizados geradores de solo que tem o custo menor e são mais preventivos e eficientes, de acordo com os técnicos. Atualmente são 160 equipamentos espalhados em 13 municípios que se destacam na produção de frutas como maçã, uva, pêssego e ameixa. Cada um cobre uma área de 5 quilômetros. Eles são acionados pelos próprios produtores após receberem a ordem dos técnicos via aplicativo de mensagens. 

 

O gerador de solo instalado custa em torno de 10 mil dólares. Para mantê-lo ativo, o valor varia conforme o número de acionamentos e é dividido entre empresas, prefeituras e governo do estado. 

 

A reportagem conversou com o meteorologista Leandro Puchalski sobre o tema. O profissional disse que o sistema funciona e ajuda a proteger as lavouras.

 

CLIQUE AQUI E SAIBA COMO O SISTEMA FUNCIONA

 
Fonte: Renato Igor / NSC Total
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