O secretário de Estado da Saúde, Helton Zeferino, iniciou a coletiva anunciando que há 20 casos confirmados da doença em Santa Catarina.
Conforme o coronel Carlos Alberto de Araújo Gomes, comandante geral da Polícia Militar, desde quarta-feira (18), equipes nas ruas estão fiscalizando a aplicação das medidas.
“Aqueles que não cumprirem as medidas restritivas serão punidos. A PM foca nos comércios, redes de lojas e prestadores de serviços não essenciais, além do transporte”, disse.
Durante a noite, bares, restaurantes e comércios noturnos serão fiscalizados pela PM.
Casos da doença
Há 177 casos suspeitos de coronavírus em análise, até a manhã desta quinta-feira (19). Os casos confirmados são nos municípios de Braço do Norte, Tubarão, Florianópolis, Joinville, Balneário Camboriú e Rancho Queimado.
Os pacientes diagnosticados estão em isolamento. Dois pacientes estão internados em unidades hospitalares em Florianópolis e Içara. O paciente de Içara apresentou melhora no quadro de saúde. O paciente de Florianópolis requer mais cuidados, mas o quadro clínico é estável.
Segundo o secretário Helton Zeferino, não há registro de nenhum profissional de saúde acometido por coronavírus.
Fiscalização e punição
Os membros da coletiva informaram que houve uma boa adesão por parte da população com relação às medidas do decreto. Esta quarta-feira foi considerada um dia de ajustes, uma vez que foi registrada a circulação de ônibus em algumas cidades catarinenses.
Nesta quinta-feira, a previsão é que haja maior engajamento por parte da PM em locais onde há maior presença de público. Até a manhã desta quinta, não houve registro de descumprimento do decreto.
“O decreto passou a vigorar na data de publicação – quarta-feira – mas, nesta quinta, de fato, se dá a proibição total, por isso, as forças de segurança estarão atuando nas ruas, tanto a PM, quanto a Polícia Civil”, disse o secretário Douglas Borba.
De acordo com o coronel Araújo Gomes, a PM irá auxiliar no cumprimento das medidas, quando não ocorrer de forma voluntária. A punição será por crime de desobediência, caso a pessoa insista em não acatar o decreto. “Os policiais militares estão orientados a seguir esse procedimento e será feito até o final das restrições”, afirmou.
Fonte: ND+