Rui Car
31/01/2020 13h33 - Atualizado em 31/01/2020 13h34

Três chapas disputarão eleição em Laurentino

Ademir Caetano (PTB), Marcelo Tadeo Rocha (MDB) e Salésio Nardelli (PSDB) são os candidatos à majoritária

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Por: Luana Abreu - Jornal Diário do Alto Vale

Por: Luana Abreu - Jornal Diário do Alto Vale

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Depois da cassação do prefeito Gilberto Marchi e do vice-prefeito Vitor Nardelli, ambos do PSDB, os eleitores de Laurentino voltam às urnas no dia 8 de março para escolher o novo chefe do Executivo. O prazo para candidaturas foi encerrado nesta quarta-feira (29) e três chapas foram registradas no Cartório Eleitoral de Rio do Sul.

 

prefeito interino, Ademir Caetano (PTB) encabeça a chapa que tem como vice Marcelo Frena (PP). O PSD também faz parte desta coligação. Já MDB e PSDB entraram na disputa com chapa pura. Os candidatos emedebistas são Marcelo Tadeo Rocha e Agenor Avi. Já pelos tucanos os nomes escolhidos foram o do vereador Salésio Nardelli e de Marcelo Tonett.

 

De acordo com o chefe do Cartório Eleitoral de Rio do Sul, as chapas já estão aptas a promover campanhas desde esta quinta-feira (30).

 

“Na semana que vem, dia 04, vamos nos reunir com os candidatos e coordenadores de campanha para fazer o sorteio da ordem e duração da veiculação da propaganda eleitoral na rádio de Laurentino. Eles também terão até o dia 05 de março para realizar comícios e até um dia antes da eleição para propaganda de rua”, explica.

 

De acordo com o calendário publicado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), os eleitos serão diplomados no dia 26 de março e a partir disso, estarão aptos a assumirem suas respectivas funções em um mandato que terá pouco menos de nove meses.

 

Para concorrer a majoritária, Caetano não precisou se afastar de suas funções públicas. Porém, ele está impedido de inaugurar e participar de inaugurações de obras públicas e contratar artistas para shows e eventos com recursos públicos. Além disso, o prefeito interino não pode nomear, contratar ou exonerar servidores públicos municipais.

 

Cassação

Justiça Eleitoral de Rio do Sul decidiu em 2018 pela cassação, perda do mandato e a inexigibilidade do prefeito Gilberto Marchi, o vice Vitor Nardelli, dos vereadores Tânia Aparecida da Silva Schlemper (PSL) e Ademilson Campestrini (PSDB), além do suplente Armelindo Tonet (PSD). Eles foram condenados por um esquema de facilitação de emissão de carteiras de motoristas em troca de votos, investigado na Operação CNH, em 2016.

 

Prefeito e vice recorreram da decisão no TRE-SC, que optou pelo afastamento de ambos além da realização de novas eleições.

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