Três homens foram presos nesta quinta-feira (18) em flagrante pela Polícia Federal em Santa Catarina suspeitos de consumir e disseminar arquivos com pornografia de crianças e adolescentes. Duas prisões foram em Joinville, no Norte catarinense, e uma em Florianópolis.
Em todo o país ocorre a Operação Cabrera, deflagrada na manhã desta quinta-feira (18) para impedir que imagens de crianças sejam guardadas ou compartilhadas.
De acordo com a PF. Em Joinville, uma pessoa foi presa por posse de imagens e outra por ter e compartilhar imagens. Já em Florianópolis, o preso é suspeito de ter e compartilhar imagens.
A PF não especificou a idade de cada um dos envolvidos, mas disse que tinham entre 37 e 66 anos.
Apreensões
Além das prisões, em Santa Catarina a operação cumpriu oito mandados de busca e apreensão, com cinco em Joinville, dois em Florianópolis e um em Palhoça. A ação ocorre no Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A Polícia Federal de Santa Catarina não informou outros detalhes sobre a operação.
Operação em 18 unidades da federação
A operação é realizada por 370 policiais em Santa Catarina, Distrito Federal e outros 16 estados (AC, AM, AP, BA, CE, GO, MG, MT, MS, PA, PE, PR, RJ, RO, RS, SP). Ao todo, foram expedidos 93 mandados de busca e apreensão. A Justiça também autorizou duas prisões preventivas (por tempo indeterminado) e uma condução coercitiva, quando o suspeito é levado a depor.
Segundo a Polícia Federal, alvos de investigações de diversas unidades da Polícia Federal em todo país e informações sobre “disseminação transnacional de pornografia infantil, por meio de redes sociais, e-mail e aplicativos de mensagens e vídeo” foram reunidas para deflagrar a operação.
Os investigados podem responder por crimes de “posse, compartilhamento de arquivos de pornografia infantil” e se condenados, as penas variam de 1 a 6 anos de prisão. O nome da operação é em homenagem a Araceli Cabrera Sánchez Crespo. A menina foi sequestrada, violentada e assassinada em 18 de maio de 1973, quando tinha oito anos. “Até hoje o crime permanece impune”, conforme a PF.