Rui Car
21/11/2018 15h40 - Atualizado em 21/11/2018 15h16

Três são indiciados por grampos ilegais em Rio do Sul

Fato foi descoberto em 2017 após uma denúncia anônima feita à Polícia

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Foto: Bryan Klug/DAV

Foto: Bryan Klug/DAV

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Polícia Civil de Rio do Sul, finalizou depois de 18 meses, o inquérito que investigava a instalação de grampos telefônicos ilegais na Policlínica de Referência Regional de Rio do Sul. O caso foi encaminhado ao Ministério Público que pediu ainda que novas testemunhas fossem ouvidas.

 

De acordo com o delegado Almiro da Costa, o caso veio a toma no início de 2017 após uma denúncia anônima onde dois funcionários foram acusados de colocarem grampos para gravar conversas da Secretaria de Saúde. A polícia apurou que desde 2015, por meio de dois gravadores, oito ramais eram monitorados pelos envolvidos. Após a denúncia, equipamentos foram recolhidos e analisados e a perícia comprovou os grampos ilegais.

 

O delegado explicou que três pessoas foram indiciadas, um ex-funcionário comissionado da prefeitura, um empresário e o técnico responsável pela instalação dos grampos, mas questionados pela polícia todos eles negaram as acusações. Almiro disse ainda que o conteúdos das ligações não foi analisado, apenas a prática do crime em relação as escutas ilegais.

 

Mesmo com o indiciamento, os envolvidos não foram denunciados pelo Ministério Público, que ainda vai analisar o caso e decidir o que será feito.

 

Um dos indiciados foi ex- chefe de gabinete do prefeito Garibaldi Ayroso, Eduardo Schulze, que ao ser procurado pela reportagem disse que era inocente.

 

“Não recebi nada oficial, mas por consultar outras ações percebi essa, pelo que li nos autos meu depoimento foi desvirtuado, mas estou à disposição e consciente da minha conduta correta quando estive à frente do Gabinete do Prefeito”, disse.

 

Já Marcos Augusto Viel e Douglas Cunha, que também foram indiciados, foram procurados pela redação do Jornal Diário do Alto Vale e preferiram não se manifestar sobre o assunto. Marcos Viel informou o contato de seu advogado, porém ele não atendeu e nem retornou as ligações da reportagem.

 

 

Por: Tatiana Hoeltgebaum – Jornal Diário do Alto Vale

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