Rui Car
24/01/2024 09h10

Uma pessoa é salva de afogamento a cada 12 minutos nas praias de SC

Número de pessoas salvas de afogamento são resultado de um levantamento feito entre 16 de dezembro de 2023 e 21 de janeiro de 2024

Assistência Familiar Alto Vale
Foto: Leo Munhoz / ND

Foto: Leo Munhoz / ND

Delta Ativa

A cada 12 minutos uma pessoa foi salva de um afogamento pelo CBMSC (Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina). O número foi divulgado em um levantamento feito entre 16 de dezembro de 2023 e 21 de janeiro de 2024.

 

Em 37 dias, 2.153 pessoas que estavam em situação de risco foram salvas de arrastamento em correntes de retorno ou afogamentos no litoral catarinense.

 

Conforme os bombeiros, isto significa que por dia, nas 12h em que os postos guarda-vidas estão ativos, cerca de 60 pessoas foram salvas, já que todas essas pessoas poderiam ser vítimas de algum grau de afogamento ou corriam risco de morte.

 

Mortes por afogamento em áreas com guarda-vidas diminuíram de um ano para o outro

 

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, foram duas mortes a menos por afogamento entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024. Ao todo, três pessoas morreram nesta temporada, enquanto na anterior, foram cinco óbitos.

 

 – busquem se banhar próximo dos postos guarda-vidas, que se

 

 – se informem sobre os significados de cada bandeira de sinalização, estejam atentos às orientações dos guarda-vidas,

 

 – respeitem os avisos sonoros (apitos) e as abordagens preventivas e, principalmente,

 

 – tenham senso de auto prevenção.

 

Mortes por afogamentos batem recorde em SC

 

Santa Catarina registrou o maior número de mortes por afogamento em cinco anos durante o Verão. segundo um levantamento feito entre 16 de dezembro de 2023 e 7 de janeiro de 2024 pelo CBMSC.

 

Conforme os bombeiros, 11 morreram em água doce, 11 em água salgada. Entre essas vítimas, 19 eram homens e três eram mulheres.

 

Já as oito mortes em áreas privativas não tiveram o gênero da vítima divulgado pela corporação.

 

O número é o maior em cinco anos se comparado com o mesmo período desde 2019.

 

Das 30 mortes, três estavam em locais com presença de guarda-vidas.

 

Fonte: Gabriela Ferrarez / ND+
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