Rui Car
14/04/2018 19h00 - Atualizado em 12/04/2018 14h50

UPA de Rio do Sul retorna ao atendimento 24h neste domingo

Agora com credenciamento, unidade tem financiamento por parte do Ministério da Saúde, tornando viável o atendimento sem interrupções

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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A população de Rio do Sul contará a partir de domingo (15), com a Unidade de Pronto Atendimento aberta 24 horas. É que desde março do ano passado, o espaço teve horário reduzido já que o custo deste serviço estava acima da capacidade de orçamento da Secretaria de Saúde. A solução foi encaminhar o credenciamento junto ao Ministério da Saúde, que após um ano de tratativa, garantiu repasse mensal de R$ 170 mil para custeio.

 

Desta forma, a UPA volta ao atendimento 24h, sem intervalos inclusive para fins de semana e feriados. A unidade ganhará mais uma equipe de trabalho com dois médicos, dois enfermeiros, um técnico em enfermagem, um auxiliar de enfermagem, além de responsáveis por administração e limpeza.

 

A conquista do credenciamento foi motivo de grande empenho no último ano. O prefeito José Thomé manteve contato permanente com a equipe técnica do Ministério da Saúde e inclusive foi tema de reunião com o ministro Ricardo Barros no ano passado. “Buscamos esta forma de custeio pois a UPA aberta 24h e sem o credenciamento era inviável para o orçamento da prefeitura. A população entendeu. Neste período em que houve horário reduzido, continuou tendo com atendimento digno, cuidadoso e humanizado. E é desta forma que continuará nos próximos dias, agora sem ser mais fechada”, explicou o prefeito Thomé.

 

De acordo com a secretária de Saúde, Sueli de Oliveira a unidade vai funcionar com dois médicos por período, podendo resolver grande parte das urgências e emergências. Com isso, ajuda a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. “Temos uma equipe muito competente trabalhando na UPA. O trabalho é muito bem avaliado presta um auxílio necessário” afirma.

 

Inaugurada em setembro de 2016 mas sem estar credenciada junto ao Ministério da Saúde, a unidade era gerenciada por uma organização social e custava cerca de R$ 445 mil por mês. Em março de 2017 o governo decidiu assumir o controle e reduzir o horário de atendimento durante a madrugada para otimizar os custos e ampliar serviços de prevenção, como o programa Saúde do Trabalhador e Mutirões de exames e consultas com especialistas.

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