Rui Car
03/02/2023 11h19

Vendas de tratores e máquinas agrícolas seguem em alta no Brasil

Demanda está ligada ao bons resultados de um dos setores que impulsionam a economia do país

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Tratores e máquinas agrícolas otimizam os resultados do agronegócio (Foto: David Mark / Pixabay)

Tratores e máquinas agrícolas otimizam os resultados do agronegócio (Foto: David Mark / Pixabay)

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As vendas de tratores e máquinas agrícolas seguem em alta no Brasil. No mês de dezembro, esse mercado cresceu em todas as métricas de comparação. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou os dados nesta quinta-feira (02).

 

O mercado desse setor bateu pouco mais de 67 mil unidades vendidas em 2022. De acordo com José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave, os números mostram que “os empresários seguem modernizando sua frota de equipamentos e colocando o agronegócio brasileiro em sintonia com as avançadas tecnologias para o uso no campo”.

 

 

O movimento nas vendas em 2022 representa quase 20% de crescimento sobre 2021. Na comparação entre dezembro dos dois anos, a expansão ficou em cerca de 6%. Por fim, sobre novembro de 2022, a alta chegou a 17%.

 

Encabeçando a demanda por tratores e máquinas agrícolas, o agronegócio é um dos grandes motores da economia brasileira. Esse segmento colabora com cerca de 25% do produto interno bruto do Brasil e é responsável por quase metade de todo o faturamento do país com exportações.

 

Essa cadeia produtiva começa nas lavouras e pastos e se estende até a indústria de transformação. Desse modo, os produtos envolvem desde hortaliças vendidas in natura até o algodão usado nos hospitais, o etanol que abastece veículos e a energia elétrica verde gerada com biocombustíveis e biomassa.

 

Mais vendas de tratores e máquinas agrícolas

 

As previsões oficiais para 2023 indicam um ano com recordes para o agronegócio brasileiro. A safra de grãos em curso, por exemplo, é estimada para ser a maior já registrada na história. Ou seja: as vendas de tratores e máquinas agrícolas podem ficar ainda mais aquecidas neste ano.

 

Fonte: Artur Piva / Revista Oeste
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