Foto: Reprodução / Internet
Uma briga entre um motorista de um ônibus e um passageiro ocasionou uma cena inusitada que tomou conta das redes sociais nesta semana, em Rio do Sul. De acordo com a Polícia Civil, o fato aconteceu em frente à Escola Paulo Cordeiro na semana passada e as imagens viralizaram.
Em um vídeo que circula por diversos grupos de um aplicativo de mensagens, uma mulher com arma em punho aparece gritando com um homem na frente de uma escola. Nas imagens, um motorista de ônibus diz à mulher no vídeo que o suspeito estaria com uma faca.
A autoria das imagens é incerta, embora exista a suspeita de que elas tenham sido feitas por alunos da instituição de ensino. De acordo com a Polícia Civil de Rio do Sul, o fato aconteceu no dia 15 de março e a mulher que aparece no vídeo seria uma Policial Científica à paisana.
Conforme o delegado Juliano Bridi, que acompanhou o caso, a profissional possui porte de arma, ou seja, autorização para andar com o dispositivo e utilizá-lo se necessário. Em entrevista ao ND+, o policial civil relata como tudo aconteceu.
“O senhor que estava com a faca alegou que o motorista (do ônibus) não parou onde ele deveria ter parado. Segundo o motorista, ele só para nos pontos e o senhor queria que ele parasse em um lugar que não era ponto”, disse.
Segundo o delegado, isso teria motivado a briga dentro do veículo. Em um ponto de ônibus na rua XV de Novembro, em frente à EEB (Escola de Educação Básica) Paulo Cordeiro, o motorista parou e o passageiro desceu.
Porém, ao desembarcar, o homem apontou uma faca para o motorista e voltou a ameaçá-lo. Nesse momento, a discussão deixou o veículo e se estendeu para a via pública movimentada.
A Policial Científica estava passando a pé em frente à escola no exato momento do acontecimento. Ao se deparar com a cena, ela sacou a arma para intimidar o homem, que foi detido pela Polícia Militar poucos minutos depois. Todos os envolvidos foram encaminhados à Delegacia em seguida.
Durante o depoimento, o motorista do ônibus optou por não representar criminalmente contra o passageiro que lhe ameaçou. “Os envolvidos prestaram esclarecimentos, logicamente, mas não foi instaurado procedimento formal (de investigação) ante a ausência de condição de procedibilidade, por se tratar de crime de ação penal pública condicionada à representação” explicou o delegado Juliano Bridi.
Assista ao vídeo:
Fonte: ND+
