Rui Car
12/01/2017 14h05 - Atualizado em 12/01/2017 13h28

Vigilância Sanitária da ADR de Ibirama orienta para cuidados redobrados com a dengue no verão

Piscinas plásticas montadas durante o verão são "perigosas"

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

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Delta Ativa

Sem nenhum foco de dengue encontrado nos últimos dias na região, muitos moradores acreditam que o mosquito Aedes aegypti esteja bem longe de suas casas, mas a Vigilância Sanitária (Visa) da Agência de Desenvolvimento Regional de Ibirama alerta que os cuidados devem ser redobrados, principalmente em períodos de calor intenso. Para evitar novos focos o órgão tem acompanhado de perto o trabalho de agentes de combate a endemias dos nove municípios que compõem a regional.

 

A coordenadora da Visa, Rosdalva Iumara Schroder, explica que muitas pessoas ainda acreditam que o frio do inverno passado tenha matado as larvas do mosquito e acabam se descuidando em relação à água parada neste verão. “Mas as larvas duram vários meses e podem resistir ao frio, elas não morrem tão fácil, por isso o cuidado deve ser mantido o ano inteiro”, orienta.

 

Ela esclarece que em todas as cidades os agentes da dengue identificam os focos e depois notificam a Vigilância Sanitária, que através dos fiscais municipais visita os locais e pode inclusive notificar ou multar o dono do imóvel onde as larvas foram achadas caso ele não regularize a situação que traz risco a toda a comunidade.

 

“Não é responsabilidade exclusiva do poder público realizar ações para controle do Aedes aegypti. O combate ao mosquito é um trabalho conjunto da população e cada um precisa fazer sua parte, tanto no cuidado com a água parada em sua casa como na fiscalização denunciando possíveis criadouros. Só assim conseguiremos, se não eliminar completamente, mas pelo menos controlar a situação no estado. Não existe outra maneira.”

 

A fiscal de Vigilância Sanitária de Dona Emma, Joice Mara Amarante, explica que tem percebido que a comunidade está ciente dos riscos que a água parada pode causar, mas acaba se acomodando. “Como aqui na nossa região ainda não aconteceu nenhum surto, as pessoas vão deixando”, avalia.

 

Ela destaca ainda que um dos maiores problemas encontrados na cidade são as piscinas plásticas montadas durante o verão. “A gente não sabe se está clorando da forma correta, se tem os devidos cuidados e esse é um local de muita facilidade para a proliferação de larvas então a situação é muito preocupante”, comenta.

 

Joice lembrou ainda que em Dona Emma, assim como em outras cidades, os agentes comunitários de saúde têm auxiliado nos trabalhos de combate ao mosquito. “Eles trazem essa informação para nós e também orienta as famílias. Como eles tem acesso aos imóveis podem observar e se veem alguma coisa que pode trazer riscos comunica a Vigilância Sanitária.”

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