Rui Car
05/03/2018 16h12 - Atualizado em 05/03/2018 14h23

Volume de consultas médicas aumentaram 11% no ano passado em Rio do Sul

Contratação de mais médicos e realização de mutirões ajudam a reduzir o tempo de espera para os pacientes

Assistência Familiar Alto Vale
Assessoria de Imprensa

Assessoria de Imprensa

Delta Ativa

O número de consultas médicas através da Secretaria de Saúde (SMS) de Rio do Sul aumentou 11% em 2017 comparando com o ano anterior. A quantidade de atendimentos é recorde e passou da casa dos 148 mil, sendo tanto para consultas com clínico geral ou especialistas. É a maior quantidade de atendimentos no SUS em Rio do Sul em toda a sua história.

 

De acordo com relatório divulgado pela Secretaria de Saúde, em 2015 foram 140 mil atendimentos. Em 2016, a quantidade diminuiu para 133 mil. O volume voltou a crescer no ano passado, com 148 mil. Principalmente graças à ampliação do quadro de médicos e especialistas da secretaria em 2017, quando foram contratados 16 profissionais a mais para atender a população. Hoje, 87 médicos atuam na Secretaria de Saúde.

 

O número de consultas não inclui dados da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), que teve de forma isolada, pelo menos 35 mil atendimentos médicos no ano. Não é possível realizar um comparativo anual já que a unidade foi inaugurada em setembro de 2016.

 

Em todo caso, é quase como se cada cidadão rio-sulense tivesse se consultado pelo menos duas vezes com um médico do SUS no ano passado. Próximo dos 70 mil moradores, Rio do Sul tem através do SUS sua principal fonte de atendimento médico. Isso inclui ainda os hospitais Regional e Samária, que não tem seus atendimentos computados no levantamento.

 

A ampliação no quadro de médicos se fazia necessária e de extrema urgência. O diretor da equipe médica da Secretaria de Saúde, Ricardo Ribeiro, salienta que algumas unidades de saúde nos bairros já contam com equipe de dois ou até mesmo três médicos, como é o caso do bairro Laranjeiras. “Bairros mais populosos precisam ter uma equipe maior. A demanda é sempre crescente e precisávamos adaptar a equipe”, recorda. Além disso, a partir de 2015, o médico salienta que muitas pessoas que antes tinham plano de saúde, acabaram deixando o atendimento particular para utilização do SUS. “A crise que o país enfrentou, elevou a demanda maior de serviços públicos. E nossa saúde se adaptou para atender o volume maior de pessoas”.

 

Somente os médicos das unidades de saúde nos bairros foram responsáveis por 67 mil consultas em 2017, 19% a mais do que o ano anterior. Isso também graças ao aumento do número de clínicos gerais nas unidades. Entre as especialidades, urologia, oftalmologia, pediatria e ginecologia são as que mais tem atendimentos.

 

O Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS), por exemplo, ganhou mais um especialista em psiquiatria. E mais médicos foram contratados para o quadro como hematologista, vascular, cardiologista, neurologista, oftalmologista e urologista.

 

A secretária de Saúde, Sueli de Oliveira, lembra que além da contratação de mais médicos, foi feito um esforço para a realização de mutirões de atendimento, acelerando o processo da consulta para os pacientes que aguardavam na fila de espera por consultas. “Focamos nas especialidades mais urgentes, como ultrassom, cardiologia, oftalmologia, atendimentos para as mulheres e cardiologia. Toda a nossa equipe de profissionais está muito comprometida em atender a população pois a demanda é grande e sempre é necessário fazer ajustes”, adianta Sueli.

 

Número de exames médicos teve aumento de 15,9%

Além de mais 11% em consultas médicas, a Secretaria de Saúde também registrou outro aumento em sua índice em 2017. A quantidade de exames médicos, subiu 15,9%, ultrapassando pela primeira vez a marca de 573 mil procedimentos. Os dados também são da Secretaria de Saúde que realiza cadastro das informações de acordo com o exigido pelo SUS.

 

Os principais exames realizados são os de laboratório clínico, com 402 mil procedimentos. Logo em seguida os mais numerosos são os atendimentos de fisioterapia, radiologia e oftalmologia.

 

A secretária de Saúde, Sueli de Oliveira, destaca que como o número de profissionais médicos aumentou, também é natural que ocorram mais consultas e maior requisição de exames. “Todo paciente que passa por uma consulta com clínico geral e que precisa de um especialista, precisa fazer exames para aumentar a capacidade de diagnóstico e tratamento. Este aumento representa o maior alcance que a saúde pública tem para a população de Rio do Sul”, adianta.

 

Evolução da quantidade de consultas na Secretaria de Saúde

2015 – 140.042

2016 – 133.622

2017 – 148.440

 

Evolução da quantidade de exames ou procedimentos médicos

2015 – 546.328

2016 – 494.394

2017 – 573.469

Justen Celulares