Rui Car
31/07/2018 09h11

Zeli propõe a proibição da comercialização e distribuição de canudinhos plásticos em Rio do Sul

Sua degradação no meio ambiente demora até 450 anos

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Jornal Alto Vale Online

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A Vereadora Zeli da Silva apresentou nesta segunda-feira 30, Projeto de Lei que trata da proibição da comercialização e venda de canudinhos plásticos em Rio do Sul. A iniciativa da parlamentar segue o exemplo de outros projetos que têm sido colocado em prática em todo o mundo, inclusive no Brasil.

 

Segundo o projeto hotéis, restaurantes, bares, padarias entre outros estabelecimentos comerciais e de entretenimento não poderão mais dispor desse tipo de material, o qual poderá ser substituído por produtos feitos de metal – aço inox, papel ou mesmo materiais comestíveis.

 

“O canudinho plástico demora em média 1 minuto para ser feito e 5 minutos para ser consumido. O problema é que sua degradação no meio ambiente demora até 450 anos. Para se ter uma ideia, estudos indicam que aproximadamente 1 bilhão de canudos são descartados todos os dias no mundo. Se forem colocados lado a lado, seria possível completar 5 voltas ao redor da Terra” explicou Zeli.

 

O projeto prevê sanções como notificações e multas para quem descumprir esta regra. Os eventuais valores arrecadados deverão ser destinados ao Fundo Municipal do Meio Ambiente, e revertidos em campanhas de conscientização sobre e preservação da natureza.

 

Ao redor do mundo alguns exemplos neste sentido já podem ser percebidos. A França anunciou no ano passado que irá proibir a comercialização de copos, taças, pratos e talheres de plástico. A Escócia, irá banir cotonetes de plástico até o fim de 2019. Outros países como Índia, Bélgica e Noruega, Uruguai, Costa Rica e Panamá, também adotaram políticas semelhantes. No setor privado a rede de cafetaria Starbucks anunciou nos últimos dias que irá acabar com a comercialização de canudos plásticos em suas 28 mil lojas até 2020.

 

“O canudinho é um intermediário no processo de ingerir líquido, mas muitos consideram ele essencial. Eu penso que se acabarmos com sua comercialização, ainda conseguiremos ingerir bebidas normalmente. Além disso, diversas cidades, países e empresas de todo mundo já estão adotando políticas nesse sentido, e por isso penso que Rio do Sul, através deste pequeno gesto também estará dando a contribuição”, complementou Zeli.

 

Após a leitura na Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores, o projeto segue sua tramitação nas Comissões Permanentes da casa, onde será analisado e debatido pelos Vereadores.

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